Força-tarefa promove recapeamento de seis avenidas de Trindade

Força-tarefa promove recapeamento de seis avenidas de Trindade

Nos próximos 30 dias, uma força-tarefa realizará o recapeamento de seis avenidas de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. As vias foram escolhidas por serem regiões com grande fluxo de pessoas. A  primeira beneficiada foi a Avenida Goiânia, no Maysa 2.

O serviço é resultado de uma parceria com o governo estadual que liberou R$ 2,1 milhões através do Programa Goiás em Movimento, da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra)

Para o recapeamento pelo convênio com o Programa Goiás em Movimento a contrapartida da Prefeitura de Trindade é construir meios-fios onde ainda não existam, fazer a limpeza, a poda de árvores, a conscientização dos moradores e motoristas, além dos bloqueios e desvios de trânsito necessários durante o período de obras. Em outras vias coletoras do município, o recapeamento será realizado com cerca de R$ 4 milhões de recursos próprios. 

O material empregado no trabalho é um tipo de concreto usinado mais grosso e resistente, o CBUQ. Ao todo, serão 45 mil metros quadrados de área incluindo a Avenida Rubens Mendonça, no Residencial Araguaia, a Avenida 9 de Dezembro, no Setor Ana Rosa, a Rua 125, no Setor Ana Rosa, a Avenida Francisco Paulo Ramos, na Vila Pai Eterno e a Avenida Rondônia, no Jardim Salvador. 

“A missão é em conjunto para que, nessa forma de administrar, lado a lado, possamos fazer, juntos, uma Trindade cada vez melhor”, afirma o prefeito Marden Júnior, ao agradecer a parceria com o governo estadual.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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