Força-tarefa Terá reforço no feriado de 7 de setembro para evitar aglomerações no Rio Araguaia

Força-tarefa Terá reforço no feriado de 7 de setembro para evitar aglomerações no Rio Araguaia

No próximo fim de semana, devido o feriado de 7 de setembro, a força-tarefa de fiscalização do Governo de Goiás contra aglomerações em localidades próximas ao Rio Araguaia, ganhará reforço. A decisão foi tomada após ser detectado movimentação de turistas em direção às regiões turistas.

A operação é formada pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Goiás Turismo, participação do Ministério Público Federal (MPF) e prefeituras municipais.

Comandante do Batalhão Ambiental, o tenente-coronel Edson Ribeiro explica que a meta é realizar a fiscalização do cumprimento do decreto assinado pelo governador Ronaldo Caiado, em junho de 2020, que proíbe a instalação de acampamentos e bares na região, que pode ocorrer neste período. “Isso para que não haja aglomerações e, com isso, aumente a contaminação de pessoas”, declara.

Segundo o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, o feriado de 7 de setembro é uma data tradicional, isso estimula turistas goianos e de outras localidades a se deslocarem em direção às cidades banhadas pelo Araguaia. “A curva de contaminação ainda é muito preocupante”, relata.

De acordo com ele, é importante que as pessoas tenham consciência das consequências causadas pela pandemia. “É prudente que se mantenha a operação nesse fim de semana para que possamos fechar esse ciclo de ações com o mínimo de impacto possível”, explica.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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