O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, criticou publicamente o apelo feito para reconhecer o opositor exilado Edmundo González Urrutia como presidente, em oposição a Nicolás Maduro. Cabello foi enfático ao afirmar que González Urrutia será preso caso retorne ao país, reforçando a posição do governo em não reconhecer a vitória do opositor nas eleições de julho. As declarações de Cabello ocorreram no mesmo dia em que González Urrutia se encontrou com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington, o que evidencia a tensão diplomática entre os países envolvidos. A atitude do ministro reflete a postura das Forças Armadas venezuelanas, que demonstraram apoio a Maduro e repúdio às alegações do opositor quanto a sua eleição. O embate político entre governo e oposição se intensifica com as ameaças de prisão proferidas por Cabello, indicando um cenário de confronto iminente caso González Urrutia decida voltar ao país. O posicionamento das Forças Armadas da Venezuela, alinhadas com o governo, coloca em evidência a tensão política e a instabilidade no país, diante da disputa pelo poder entre Maduro e a oposição liderada por exilados como González Urrutia. A intransigência do governo em não reconhecer a suposta vitória do opositor acirra os ânimos e mantém a incerteza sobre os desdobramentos futuros da situação política na Venezuela.