Forças de segurança oferecem serviços na 76ª Exposição Agropecuária de Goiás

As forças de segurança de Goiás participam da 76ª Exposição Agropecuária do Estado, que ocorre em Goiânia de 18 a 28 de maio de 2023. Além de ter estandes montados na exposição, as equipes trabalham com reforço no patrulhamento, registros de ocorrência e orientações para o público. A exposição é organizada pela Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e está sendo realizada no Parque de Exposições do Setor Nova Vila, em Goiânia, com a expectativa de receber 500 mil visitantes.

 

Durante a abertura do evento, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum dos Santos ressaltou a importância e a estratégia de segurança para um evento dessa extensão. “Foi feito um grande planejamento entre as forças de segurança e estaremos presentes com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, a Polícia Penal, Polícia Técnico-Científica e com o Procon. Estaremos presentes não só na parte interna como na parte externa da festa com nossos operadores para dar segurança de forma efetiva a todos os usuários para que seja uma grande festa”, afirmou.

Forças de segurança do Estado participam da 76ª Exposição Agropecuária do Estado de Goiás e reforçam vigilância no parque e arredores (Fotos: Divulgação/SSP)

Serviços de Segurança

 

A Superintendência de Ações e Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública tem no espaço o equipamento ERB (Estação Rádio Base) com capacidade de alcance de 25 quilômetros, disponível para qualquer ocorrência em que se faça necessária a comunicação em local que não exista capacidade de transmissão, funcionando como uma repetidora móvel.

 

A Polícia Militar do Estado de Goiás reforçou a segurança interna e externa do local com atuação ostensiva e preventiva, adaptada conforme a especificidade de cada show e para cada demanda específica que houver nos 10 dias de evento. Um dos procedimentos adotados para coibir a criminalidade será a triagem inicial, uma estratégia que evita a entrada de objetos e produtos ilícitos. Haverá uma central de policiamento no interior do evento, além de viaturas e policiais militares a pé.

 

Foram montadas estruturas que estarão presentes no palco e na arena de shows com a presença de policiais militares, uma base móvel (comunitária) e outra fixa (central), além de equipes em duplas percorrendo todo o perímetro interno. No perímetro externo, viaturas estão posicionadas em locais estratégicos e outras no patrulhamento.

 

A Polícia Civil do Estado de Goiás montou estande com o objetivo de apresentar aos visitantes o trabalho desenvolvido pela instituição, assim como oferecer atendimento imediato às demandas que necessitem de procedimento policial, como registro de ocorrência, exposição e orientação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) e também exposição de armas e instrumentos da Coordenação de Operações e Recursos Especiais-Core/GT3.

 

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM) realiza trabalho preventivo durante o evento. Envolvidas desde o planejamento, as equipes estão fornecendo orientações e fiscalizando o cumprimento das normas de segurança contra incêndios e pânico por parte das empresas participantes da exposição.

 

Para assegurar a segurança do público, o CBM lançou a Operação Pecuária 2023, que envolve equipes e veículos especializados em combate a incêndios, salvamento e suporte avançado. Além disso, foram designados bombeiros militares como socorristas durante os dias de shows, assim como o Grupamento de Ações e Respostas Rápidas (GARRA).

 

A Polícia Penal de Goiás, por meio de parceria entre a DGAP e a SGPA promoveu a reforma parcial dos estandes do parque de exposições. Os trabalhos foram realizados por custodiados do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. No estande da Polícia Penal, os visitantes podem conhecer equipamentos dos grupamentos especializados Gope (Grupo de Operações Penitenciárias Especiais) e o GTAE (Grupo Tático de Ações e Escolta), além de artigos fabricados dentro do Complexo Prisional com a mão de obra carcerária, como brinquedos, mesas, cadeiras e objetos de decoração.

 

Além disso, a Polícia Penal instalou uma central de monitoramento de presos com tornozeleira eletrônica dentro do Parque de Exposições, que atua 24 horas por dia. O objetivo é evitar que custodiados impedidos judicialmente de frequentar eventos ou sair de casa no período noturno frequentem o local.

 

A Polícia Técnico-Científica contará com reforço nas equipes que ficarão de prontidão no caso de acionamento para atendimento de alguma ocorrência nos dias de evento. O Procon Goiás também atuará na parte de fiscalização durante a 76ª Exposição Agropecuária do Estado de Goiás.

(Fotos: Divulgação/SSP)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos