Formosa: Homem é preso por abuso sexual em ônibus

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem de 34 anos na manhã desta segunda-feira (5) por assédio sexual em um ônibus. A prisão ocorreu na BR 020, em Formosa / GO. O centro de comando e controle da PRF (191) atendeu ao telefonema de uma mulher que começou a chorar e informou que tinha sido agarrada à força em um ônibus que partia de Brasília/DF para Formosa/GO.

Os policiais abordaram o ônibus, retiraram primeiro a vítima, que chorava bastante.  Ela informou que ela e o criminoso embarcaram juntos no ônibus na rodoviária do Plano Piloto, embora houvesse alguns assentos, o homem insestiu sentando ao lado dela. Segundo a vítima, ele falava e ela respondeu por cortesia.  Então, sem o consentimento, passou a mão nela, tirou a máscara e segurou-a pelo pescoço, tentando beijá-la à força, momento em que ela tentou sair da poltrona, mas acabou sendo impedida por ele. Para se defender, ela chutou a canela dele e conseguiu sair de perto do agressor. Neste momento, ela foi para o banco mais à frente e ligou para a PRF, para pedir socorro.

Assim que os policiais entraram no ônibus e deram voz de prisão ao abusador ao ser algemado, o homem chegou a falar que estava passando mal e simulou um desmaiou, mas voltou a si antes mesmo de os policiais conseguirem chamar socorro. Ele foi levado para a delegacia de Formosa/GO, onde foi registrado o flagrante de importunação sexual.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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