Formosa: Homem é preso por abuso sexual em ônibus

Formosa: Homem é preso por abuso sexual em ônibus

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem de 34 anos na manhã desta segunda-feira (5) por assédio sexual em um ônibus. A prisão ocorreu na BR 020, em Formosa / GO. O centro de comando e controle da PRF (191) atendeu ao telefonema de uma mulher que começou a chorar e informou que tinha sido agarrada à força em um ônibus que partia de Brasília/DF para Formosa/GO.

Os policiais abordaram o ônibus, retiraram primeiro a vítima, que chorava bastante.  Ela informou que ela e o criminoso embarcaram juntos no ônibus na rodoviária do Plano Piloto, embora houvesse alguns assentos, o homem insestiu sentando ao lado dela. Segundo a vítima, ele falava e ela respondeu por cortesia.  Então, sem o consentimento, passou a mão nela, tirou a máscara e segurou-a pelo pescoço, tentando beijá-la à força, momento em que ela tentou sair da poltrona, mas acabou sendo impedida por ele. Para se defender, ela chutou a canela dele e conseguiu sair de perto do agressor. Neste momento, ela foi para o banco mais à frente e ligou para a PRF, para pedir socorro.

Assim que os policiais entraram no ônibus e deram voz de prisão ao abusador ao ser algemado, o homem chegou a falar que estava passando mal e simulou um desmaiou, mas voltou a si antes mesmo de os policiais conseguirem chamar socorro. Ele foi levado para a delegacia de Formosa/GO, onde foi registrado o flagrante de importunação sexual.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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