Formosa sedia campeonatos de parapente neste feriado

Cerca de 200 dos melhores pilotos brasileiros se reúnem, a partir desta quarta-feira,07, até domingo,11, em Formosa, no Nordeste goiano, durante a final do Circuito Centro-Oeste de Parapente e da Copa Brasil Sport de Parapente. Os eventos, que têm patrocínio do Governo de Goiás, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), têm o objetivo de formar o ranking dos pilotos que irão participar das competições estaduais e do campeonato brasileiro da modalidade.

As competições, na rampa do Vale do Paranã, prometem movimentar toda a cadeia produtiva do turismo da região. Para envolver a população da cidade e de municípios vizinhos, os organizadores montaram uma Feira Gastronômica na praça principal de Formosa, onde os produtores locais irão expor e comercializar seus produtos. O espaço receberá ainda apresentações culturais.

Durante o evento, os pilotos promovem ações sociais, como palestras e concurso de redação e desenho nas escolas sobre preservação do meio ambiente e turismo, doação de alimentos e distribuição de sementes de árvores nativas do Cerrado que são lançadas pelos participantes durante o voo.

Goiás é referência

Em função das condições naturais favoráveis, Goiás é procurado durante o ano todo por atletas para a prática de voo livre. De acordo com o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, o estado é referência nacional no turismo de esportes de aventura e o segmento fomenta a economia dos municípios. “Os campeonatos deixam um legado de investimentos em infraestrutura para as rampas de voo livre que ficarão operantes durante todo o ano”, acrescentou.

Um dos organizadores do circuito, Daniel Rodrigues de Carvalho Vasconcelos afirma que o apoio do Governo de Goiás é fundamental para o crescimento da modalidade e divulgação do potencial do estado. “Além disso, a parceria com a Goiás Turismo possibilita o envolvimento maior do público, que vai além do esporte. A comunidade participa e a economia local se desenvolve através do evento “, completou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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