Forró pode ser reconhecido como manifestação da cultura nacional

Gênero musical que é símbolo do Nordeste, o forró está a um passo de ser oficialmente reconhecido como manifestação da cultura nacional. Projeto com esse objetivo, o PL 5.838/2019, foi aprovado pela Comissão de Educação (CE) em decisão final no último dia 3 e segue para sanção presidencial a partir desta quarta-feira, 11, quando se encerra o prazo para recurso.

Apresentada pelo deputado Zé Neto (PT-BA), a proposta foi relatada pela senadora Teresa Leitão (PT-PE). Os parlamentares destacam que o forró nasceu a partir da mistura de ritmos tradicionais da região nordeste, como baião, xaxado e xote e que ganhou popularidade a partir do sucesso do compositor pernambucano Luiz Gonzaga, na década de 1940. Foi nesse período que Gonzagão compôs “Asa Branca” em parceria com Humberto Teixeira. A canção icônica já foi chamada de “hino do Nordeste”.

Como justificativa para o projeto, o autor destaca que o forró deu voz e visibilidade ao povo nordestino, passando a fazer parte da identidade cultural brasileira. Teresa Leitão (PT-PE) concordou ao apresentar seu parecer favorável:

“Essa expressão artística desempenha um papel fundamental na preservação e celebração da diversidade cultural do país, sendo uma verdadeira jóia da cultura brasileira. Com sua mistura única de ritmos, histórias e melodias, o forró conquistou corações no Brasil e mundo afora”, apontou a senadora.

No relatório, Teresa Leitão enalteceu o ritmo e lembrou de diversos intérpretes que levaram a musicalidade para o mundo: Luiz Gonzaga, Genival Lacerda, Dominguinhos, Sivuca, Jackson do Pandeiro, Marinês, Gilberto Gil, Alceu Valença e Elba Ramalho, entre outros.

A senadora ressaltou que além de sua influência cultural, o ritmo é importante para a economia brasileira.

“Festivais de forró atraem turistas de todo o país e do mundo e injetam recursos nas comunidades locais, promovendo o desenvolvimento econômico dessas regiões”, argumenta.

 

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Jovem morre após cair de prédio em Balneário Camboriú enquanto usava o celular

Carol Oliveira, de 22 anos, perdeu a vida na noite do último domingo, 8, ao cair do heliponto de um edifício na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O acidente ocorreu por volta das 22h, quando a jovem, distraída enquanto gravava vídeos no celular, tropeçou e sofreu uma queda de cerca de 25 andares, segundo o Corpo de Bombeiros.

De acordo com informações da Guarda Municipal, Carol estava sozinha no momento da tragédia.

Natural de Itapema, cidade vizinha, Carol era monitora escolar e trabalhava em uma empresa terceirizada de transporte escolar. Apaixonada por esportes, atuava como atacante no futebol e como pivô no futsal, sendo treinada pela técnica Angélica Solidade.

Amigos, familiares e colegas prestaram homenagens emocionadas à jovem. Angélica descreveu Carol como uma pessoa amável e cativante:
“Ela era gentil, carinhosa e querida por todos. Tinha muitos amigos, e as crianças que ela cuidava no ônibus a adoravam. Nunca ouvi ninguém dizer algo ruim sobre a Carol.”

O projeto de futsal do qual Carol fazia parte também se manifestou em redes sociais:
“A tristeza é imensa, mas as memórias felizes que compartilhamos serão eternas. Sempre lembrada e querida.”

A Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente.

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