Fortaleza recebe 2.700 doses da vacina Pfizer Baby para crianças contra Covid-19. Saiba onde se vacinar na capital!

Fortaleza recebeu 2.700 doses do imunizante Pfizer Baby, contra a Covid-19, para crianças menores de 5 anos de idade. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira (17).

A vacina está disponível em 12 postos de saúde da capital de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30. Nos fins de semana, são duas unidades de referência: postos Pio XII (no São João do Tauape) e Mattos Dourado (no Edson Queiroz), das 8h às 16h30. Enquanto durar o estoque.

Segundo a Secretaria da Saúde, as doses são enviadas pelo Ministério da Saúde e repassadas ao Governo Estadual. Após esse repasse, a pasta municipal realiza a distribuição para as unidades de saúde.

O último lote recebido pelo município, na primeira semana de dezembro, foi da vacina SpikeVax, da fabricante Moderna, com 1.755 doses destinadas aos grupos prioritários, que inclui crianças a partir dos 6 meses a menores de 5 anos.

A vacinação consiste em três doses para o esquema primário. De acordo com o calendário vacinal de rotina, as duas primeiras doses devem ser administradas aos seis e sete meses, e a terceira dose, aos nove meses de idade. Já o reforço é reservado apenas para crianças imunossuprimidas, que devem receber a dose adicional a cada 6 meses, e para aquelas com comorbidades, com aplicação anual.

De acordo com a Secretaria da Saúde, o município irá receber 7.700 doses do imunizante Zalika, da fabricante Serum, para dar continuidade à vacinação dos grupos prioritários, a partir dos 12 anos. As doses serão imediatamente distribuídas para os postos de saúde, que serão previamente divulgados, garantindo o atendimento aos demais grupos prioritários.

Pessoas dos grupos prioritários devem levar laudos médicos ou receituário médico que apontem as comorbidades ou comprovantes das atividades profissionais previstas. Para os demais públicos, basta levar documentos de identidade com foto. Reitera-se a importância da imunização para a proteção individual e coletiva contra a Covid-19.

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Professora do Ceará é condenada por receber pensão ilegal da Marinha por 27 anos

Professora recebe pensão ilegal por 27 anos como filha de oficial da Marinha que
não tinha filha

O Superior Tribunal Militar condenou a a professora a dois anos e oito meses de
prisão por estelionato contra a administração pública.

Professora do Ceará engana Marinha e recebe salário indevido durante 27 anos

Ao longo de 27 anos, a Marinha do Brasil pagou mais de 5 milhões de reais em uma
pensão militar para uma mulher que não existia. O esquema foi elaborado por uma
professora de 73 anos, residente em Icapuí, no Ceará.

Ela utilizou documentos falsos para criar Valbaniza Rodrigues Viana, uma a falsa
filha de um ex-primeiro-tenente da Marinha, que faleceu em 1981.

A farsa envolveu certidão de nascimento, RG, endereço e outros documentos que
conferiam à “mulher fantasma” uma identidade aparentemente autêntica.

A pensão foi recebida entre janeiro de 1994 e junho de 2021 quando o caso foi
descoberto por meio de uma denúncia anônima. Durante esse período, a professora
sacava os valores mensalmente e até realizava a prova de vida exigida pela
Marinha, como se fosse Valbaniza.

COMO O ESQUEMA FOI DESCOBERTO

Em abril de 2021, após receber a denúncia anônima, a Marinha suspendeu os
pagamentos e iniciou uma investigação. Convocada a depor, a acusada confessou o
crime, mas alegou que não agiu sozinha.

Segundo a professora, o sogro dela, que é o ex-primeiro-tenente que aparece como
pai na falsa certidão de nascimento de Valbaniza, teria planejado tudo antes de
morrer.

O marido da professora também teria participado, entregando os documentos falsos
à Marinha para habilitar o pagamento da pensão. Além disso, um militar teria
colaborado no esquema.

Na defesa, a professora afirmou que acreditava que o benefício era legal, pois
não havia outro herdeiro direto para receber a pensão. O Ministério Público
Militar, contudo, concluiu que ela agiu de forma consciente para enganar a
administração pública.

Em novembro de 2023, o Superior Tribunal Militar condenou a idosa a dois anos e
oito meses de prisão por estelionato contra a administração pública. Apesar da
condenação, ela não foi presa e cumpre pena prestando serviços comunitários.

A Advocacia Geral da União (AGU) ajuizou uma ação para cobrar mais de R$ 6
milhões da professora, referente ao prejuízo causado aos cofres públicos.

À TV Verdes Mares, o advogado da professora, José Augusto Neto, afirmou que ela
não cometeu o crime por má fé. “As pessoas que asseguraram, que garantiram essa
pensão a ela, fizeram que ela entendesse que isso era de forma legal, é tanto
que ela participou de todas as revisões [de vida] e sempre recebeu essa pensão
de boa fé”, afirmou.

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