Ex-sócio detalha perda da fortuna de Pelé ainda em vida: “Sumiu tudo”
Hélio Viana é ex-comentarista esportivo e ex-sócio do Rei do Futebol e revelou, em um podcast, detalhes de como o dinheiro foi gasto. Pouco mais de 2 anos após a morte de Pelé, novas informações sobre a fortuna do Rei do Futebol vieram à tona recentemente. Ex-comentarista esportivo e ex-sócio do Rei do Futebol, Hélio Viana soltou o verbo e revelou detalhes de como o dinheiro foi gasto.
“Gastaram todo o dinheiro, era uma fortuna. Sumiu tudo. Não sei o que aconteceu”, declarou ele durante sua participação no podcast Só Resenha, apresentado por Hilton Mattos. Questionado se Pelé havia morrido bem de grana, o especialista foi categórico: “Nem perto do dinheiro que nós tínhamos. Naquela briga, tanto o meu dinheiro quanto o dele foi embora porque o que acontecia? O meu dinheiro estava todo dentro da empresa. Éramos irmãos”, apontou.
TRETA COM PELÉ. Ainda durante o bate-papo, Hélio Viana comentou seu afastamento da Pelé Sports & Marketing Inc., em 2001: “Eu tinha um patrimôniozinho, uma casa, um apartamento, alguma coisa assim, mas o dinheiro estava todo na empresa. E quando eles me tiraram, foram os advogados, não foi o Pelé, ele não tinha essa capacidade e esse discernimento, eles se aproveitaram”, disparou. E completou: “Imagina uma empresa forte como a nossa, sólida, com dinheiro e o Pelé sem saber o que fazer porque tinha brigado com o irmão dele, o melhor amigo, se aproveitaram e entraram lá”, apontou.
MAUS NEGÓCIOS E GASTOS EXORBITANTES. Em seguida, o ex-sócio do jogador falou sobre os gastos das pessoas que ficaram responsáveis pela empresa: “Foi jatinho pra cá e pra lá, coisa que nós nunca fizemos, as pessoas que começaram a tomar conta começaram a fazer. São Paulo pro Rio não pegavam ponte aérea, vinham de jatinho. E não conseguiam negócio nenhum novo para a empresa”, disse. Ele ainda relatou um negócio mal feito: “Para você ter uma ideia: nós tínhamos um faturamento anual em torno de uns 1o milhões de dólares (quase R$ 6 milhões na cotação atual). Eles venderam a marca Pelé por 100 mil dólares por mês”, encerrou.
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