Fotógrafo goiano é surpreendido ao trocar mala e encontrar R$ 25 mil

O fotógrafo goiano, Pedro Augusto Ferreira, levou um assusto depois que, por engano, pegou uma mala que não pertencia a ele durante um desembarque de um voo de Foz do Iguaçu (PR). Quando chegou em sua casa, em Goiânia, o fotógrafo teria aberto a mala e encontrado R$ 25 mil em dinheiro. A mala pertencia ao engenheiro ambiental de Fortaleza (CE), Gabriel Cordeiro.

Os dois passageiros teriam embarcado no mesmo voo que chegou em Foz do Iguaçu, na última quarta-feira (12). O fotógrafo estaria indo até a fronteira do Paraguai para adquirir uma câmera enquanto Gabriel pretendia adquirir produtos para revender no Brasil. De acordo com a Receita Federal, entrar e sair do país com valores e produtos é legal, desde que sejam declarados.

De acordo com Pedro, o voo estava cheio e ele teve que guardar a bagagem de mão um pouco distante do assento onde estava. Quando o fotógrafo desembarcou do avião, pegou a mala no mesmo lugar onde havia colocado e seguiu viagem até o Paraguai. Assim que chegou ao hotel, depois de comprar a câmera que havia planejado, Pedro teria tentado abrir a mala mas não acertava a senha. Depois de muito esforço, o fotógrafo teria conseguido abri-la e percebeu que aquela não era a mala dele logo depois fechando sem olhar o que tinha dentro. O fotógrafo voltou para Goiânia com a mesma roupa que havia ido.

Já Gabriel abriu a mala que levou para o hotel que estava hospedado em Foz do Iguaçu na última quinta-feira (13) e se assustou ao encontrar roupas e sapatos, em vez do R$ 25 mil em dinheiro que levou para fazer compras. Sua mala era idêntica a de Pedro e foram colocadas no mesmo compartimento.

Para o engenheiro, aquilo foi uma situação de azar e disse que se sentiu desesperado ao não achar o dinheiro. No sábado, Gabriel recebeu uma ligação de Pedro que afirmou que iria devolver o dinheiro. O engenheiro  agradeceu e irá pagar a passagem do fotógrafo até Foz do Iguaçu onde deve ser efetuada a troca.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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