A operação da Polícia Federal contra Mariângela Fialek, ex-assessora de Arthur Lira, expôs fragilidades na presidência de Hugo Motta, intensificando a crise na Câmara. Parlamentares consideram que o episódio revelou deficiências no comando do deputado paraibano, que já enfrentava críticas por suas decisões erráticas e dificuldades de articulação com o STF. A ação atingiu o núcleo político responsável por operar emendas de relator e trouxe à tona questionamentos sobre a capacidade de Motta lidar com pressões internas e externas, segundo o UOL. Líderes partidários afirmam que Motta não tem maturidade nem firmeza para lidar com o impacto da operação, principalmente devido ao fato de Fialek atuar em uma sala na Presidência da Câmara, centralizando pagamentos de emendas sem transparência. Mesmo ocupando um cargo especial na gestão de Motta, a investigação sugere que ela continuava servindo aos interesses de Lira. Embora o caso não mencione o presidente da Câmara, reforçou a percepção de descontrole na Casa. Deputados enfatizam a diferença de habilidades entre Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que possui uma relação sólida com o Supremo. A operação levantou questionamentos sobre as emendas controladas por Fialek e Ana Paula Magalhães, assessora de Alcolumbre, que não foram atingidas no Senado. Para muitos parlamentares, a crise evidencia as fragilidades políticas de Motta e o desgaste acumulado em votações controversas, como a PEC da Blindagem.




