Fragmento de concreto atinge passageira na estação Jabaquara do Metrô: medidas de segurança adotadas.

Um fragmento de concreto se desprendeu do teto na plataforma da estação Jabaquara, da Linha 1-Azul do Metrô, localizada na Zona Sul de São Paulo. Uma passageira foi atingida pelo objeto e ficou com ferimentos na cabeça, causando preocupação e desconforto. O incidente aconteceu por volta das 6h50 da manhã desta segunda-feira (25).

Equipes do Metrô foram acionadas imediatamente e constataram que houve o descolamento de pequenos pedaços do acabamento do teto, ressaltando que isso não afetou a estrutura da estação. Como medida de segurança, a área da plataforma onde ocorreu o incidente foi interditada para avaliação e reparos necessários.

Após o ocorrido, a passageira ferida foi prontamente encaminhada para atendimento médico em um hospital próximo. O Metrô, em comunicado oficial, esclareceu que o local já passou por reparos e que não há mais riscos para os usuários. Os demais passageiros foram direcionados para a plataforma adjacente, garantindo a continuidade da circulação dos trens na Linha 1-Azul sem interrupções.

O Metrô manifestou seu pesar diante do incidente e se desculpou pelo ocorrido, salientando seu compromisso com a segurança e bem-estar dos passageiros. A empresa reforçou a importância da manutenção preventiva em suas instalações para evitar incidentes como esse, reiterando seu compromisso com a segurança e qualidade dos serviços prestados.

Cabe ressaltar a importância da manutenção constante das estruturas do Metrô e de outras empresas de transporte público, a fim de garantir a segurança e conforto dos usuários. Casos como esse reforçam a necessidade de investimentos em infraestrutura e manutenção para prevenir acidentes e preservar a integridade dos passageiros e funcionários envolvidos no sistema de transporte sobre trilhos.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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