Francês visitou todos os países do mundo com apenas 1 dólar por dia

Burgiroux, de 83 anos, deixou a França aos 17 anos, após terminar seus estudos para ser garçom na Escócia.

O francês, Andre Burgiroux, diz ter conhecido 251 países ao redor do mundo. Alguns países visitados pelo francês não são reconhecidos como Somalilândia e o arquipélago habitado mais remoto do mundo, a Ilha de Tristāo da Cunha,

Burgiroux, de 83 anos, deixou a França aos 17 anos, após terminar seus estudos para ser garçom na Escócia. Suas viagens acabariam levando o viajante da Europa até o Canadá e, de lá, pelo mundo todo.

“Posso fazer as pessoas sorrirem, mas acho que para viajar bem só existe uma receita e não está nos guias turísticos”, afirmou. “Você precisa amar as pessoas e então elas virão até você”, disse.

Pegando carona

De 1967 a 1973, ele viajou 400.000 quilômetros pegando carona em carros, barcos e aviões, gastando não mais do que um dólar por dia. “Percebi que se eu apenas pegasse carona sem ir aos hotéis, poderia ver o mundo inteiro”, disse ele à Reuters. “Não sabia que viajaria 400.000 quilômetros de carona, simplesmente aconteceu.”

Sua jornada só teve um fim temporário quando um problema de saúde o forçou a retornar à França para se curar. Depois disso, Brugiroux continuou viajando todos os anos até 2019, quando finalmente se acalmou, pois a idade o impedia de continuar.

Influencia

Brugiroux escreveu vários livros, produziu um documentário usando as imagens que gravou durante a viagem e deu dezenas de palestras para compartilhar os ensinamentos de suas aventuras.

Uma influência dominante na compreensão do mundo que ele desenvolveu através das viagens foi a fé Baha’i, originada no Irã dos dias modernos. A principal característica dessa crença é a unidade da humanidade. “O homem em toda parte tem coração e sentimentos. Todos nós conhecemos a alegria e a dor. Minha sorte com a viagem é que pude comprovar isso”, disse Brugiroux. “É por isso que minha conclusão é que a Terra é apenas um país e todos nós somos cidadãos desse lugar.” declarou.

O francês também apoia que as pessoas viajem com a intenção de conhecer culturas e pessoas. “Se você for para o país como um conquistador, vai levar um tiro. Se for como um turista, irão te enganar e é bem feito. Mas se for como amigo, tem a chance de ser recebido como um amigo”, conclui.

Com informações: exame.com

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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