Franklin Sampaio de Moura Maciel, conhecido como Frank, foi preso pela Polícia Civil na última segunda-feira, na comunidade de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de ser o líder da milícia que atua na região, assumindo o comando após a prisão de Tailon de Alcântara Pereira Barbosa, conhecido como Tailon. Com um mandado de prisão em seu nome, Frank foi encontrado com uma pistola Glock, calibre 9 milímetros, e foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma.

A ação que resultou na prisão de Frank foi coordenada pela equipe da 14ª Delegacia de Polícia, que vinha monitorando o suspeito há duas semanas. Com a informação de sua localização, os policiais conseguiram efetuar a prisão no interior de um condomínio em Rio das Pedras. Além de ser responsável por arrecadar dinheiro na comunidade, Frank também era encarregado de repassar quantias para os demais milicianos que estão detidos no Complexo de Gericinó.

Tailon, antigo líder da milícia de Rio das Pedras, foi preso pela Polícia Federal em outubro de 2023. Ele foi capturado na Barra da Tijuca, Zona Oeste, enquanto saía de um prédio comercial acompanhado de homens armados. A prisão de Tailon ocorreu após o erro de traficantes que executaram o médico Perseu Ribeiro de Almeida, juntamente com outros dois colegas, em um quiosque da Barra da Tijuca, confundindo-o com o líder miliciano.

A prisão de Frank representa mais um golpe na estrutura da milícia que atua na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A polícia tem intensificado suas ações contra grupos paramilitares que controlam diversas comunidades da cidade, visando desarticular suas lideranças e frear a atuação criminosa. A apreensão de armas, como a pistola encontrada com Frank, também é fundamental para enfraquecer o poderio desses grupos e garantir a segurança da população.

A atuação eficaz da Polícia Civil e a prisão de suspeitos como Frank são parte de um esforço contínuo para combater a violência e o crime organizado no Rio de Janeiro. A população da Zona Oeste e demais regiões da cidade vivenciam diariamente os impactos da atuação dessas milícias, que impõem o medo e a violência como forma de controle social. A prisão de lideranças como Frank e Tailon é um passo importante na direção da paz e da segurança para todos os cariocas.