Fraude em programa habitacional: políticos de Guarapuava cobravam por imóvel gratuito, diz Gaeco

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Políticos de Guarapuava, DE região central do Paraná, estão sendo investigados pela suspeita de cobrarem R$ 30 mil de uma moradora da cidade, por um imóvel pertencente a um programa habitacional que é gratuito.

As informações são do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), e foram divulgadas nesta terça-feira (24), em meio a uma operação que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.

Políticos são investigados por cobrarem por imóvel de programa habitacional gratuito, em Guarapuava

Vereador Danilo Dominico (PP) era secretário municipal de habitação na época da fraude, segundo o Gaeco. Dois ex-servidores, a esposa de um deles e um assessor da Câmara Municipal também são investigados.

Danilo Dominico (PP) é vereador e foi secretário municipal de Habitação e Urbanismo de Guarapuava entre 2022 e 2024 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Também estão sendo investigados dois ex-servidores públicos da mesma secretaria, a esposa de um deles e um assessor da Câmara Municipal.

O DE DE tenta contato com a equipe DE Dominico e tenta identificar as defesas dos outros suspeitos. Em nota, a Câmara Municipal disse que colaborou “DE forma plena com as autoridades” durante a operação, e o Partido Progressistas (PP) afirmou que vai aguardar o final da investigação para se posicionar sobre o assunto.

O Gaeco afirma que a investigação apura os crimes de associação criminosa e estelionato, praticados com abuso da função pública. “Além disso, apurou-se que, após o início das apurações, o ex-secretário e agora vereador da Câmara Municipal DE Guarapuava teria orientado um de seus assessores na Câmara e um advogado DE cidade a convencer a vítima a não relatar os fatos ao Ministério Público, para ocultar os crimes”, complementa o Gaeco.

De acordo com o Gaeco, grupo responsável pela investigação, os políticos mentiram para cobrar por um imóvel que, na verdade, era gratuito. O órgão afirma que a fraude foi executada entre maio e agosto DE 2024.

A operação relativa à investigação pela fraude relacionada à cobrança de um imóvel gratuito foi chamada DE “Terra Prometida”.

A Câmara DE Vereadores DE Guarapuava confirmou que dois mandados DE busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira DE na cidade. Em nota, o órgão também garantiu que desde o início da operação colaborou DE forma plena com as autoridades, “garantindo acesso total às suas dependências e prestando todo o apoio necessário ao cumprimento dos mandados”.

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