Frente fria deve provocar tempestades, com queda de granizo e vendavais, em Goiás

Frente fria deve provocar tempestades, com queda de granizo e vendavais, em Goiás

A aproximação de uma nova frente fria deverá deixar o tempo fechado em várias regiões do estado nesta quinta-feira e sexta-feira (6 e 7). Além disso, o fenômeno deve gerar tempestades, queda de granizo e vendavais, que podem gerar transtornos para a população.

As tempestades devem acontecer de forma repentina em todas as regiões, mas principalmente no Centro-Sul goiano. De acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, isso acontece em função do fenômeno La Niña, que está ativo no estado. Inclusive, ele foi o responsável pela sequência de frentes frias durante o período de estiagem em Goiás.

“Como na capital e também no interior é possível que a gente tenha chuvas volumosas, em que começam rapidamente. Traz um risco sim porque pode causar alagamentos, quedas de árvores”, explica André Amorim.

O La Niña também propiciou a formação de um ciclone no Sul do país. Isso combinado à baixa pressão contribui para a formação das nuvens carregadas sobre o estado. Algumas projeções, inclusive, indicam volumes superiores aos 20 mm no período da tarde.

Além disso, o forte calor e a grande disponibilidade de umidade no ar, contribui para a formação de tempestades com potencial para queda de granizo e vendavais.

No entanto, os goianienses ainda vão lidar com a sensação de abafamento em grande parte da região. Isso porque, com a frente fria, os dias amanhecem com temperaturas mais amenas, mas no passar das horas, se elevam podendo chegar aos 35ºC em alguns municípios.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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