Frente fria pode causar chuvas leves nas região Centro-Sul de Goiás

Frente fria pode causar chuvas leves nas região Centro-Sul de Goiás

Uma frente fria vinda da Região Sudeste do País está chegando ao estado de Goiás neste final de semana. De acordo com Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), as temperaturas podem cair no próximo domingo, 20.

A previsão é que a temperatura mínima pode chegar a 19ºC, em Goiânia, e com possibilidade de chuva nas regiões Centro-Sul do estado de Goiás.

“Nós temos a possibilidade de áreas de instabilidade em Goiás devido a passagem de uma frente fria. Então teremos um avanço de uma frente fria no final de semana na Região Sudeste do Brasil, mas ela pode influenciar trazendo possibilidade de chuvas”, explica André Amorim, Gerente do Cimehgo.

Amorim acrescenta ainda que se houver chuva no próximo final de semana, dias 19 e 20 de agosto, não terá chuvas em todas regiões do Centro-Sul do estado e que não serão chuvas com grandes volumes.

Apesar da frente fria chegando, há previsão da temperatura chegar à máxima de 34ºC, na capital, e a umidade relativa do ar variar entre 17% a 39%, no sábado, e entre 22% a 73%, no domingo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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