Frente fria provoca pancadas de chuvas em diversas regiões de Goiás nesta quinta-feira, 20

Após dias quentes, frente fria deve provocar chuvas em Goiás

Meio termo, não é uma expressão conhecida pelos goianos quando o assunto é clima. No início da semana, a previsão era de alerta para temperaturas elevadas e baixa umidade do ar. Já nesta quinta-feira, 20, a previsão é de chuvas, que nos próximos três dias devem ocorrer em formato de tempestades.

Mapa de previsão do tempo para essa quinta e sexta-feira (Foto: Reprodução / Cimehgo)

As informações constam nos boletins diários do Centro de Informações de Meteorológica e Hidrológica de Goiás (Cimehgo). A variação de um extremo para o outro está relacionada ao fenômeno La Niña, que atua em Goiás há três anos consecutivos, deixou a situação climática ainda mais intensa.

O fenômeno, segundo o gerente do Cimehgo, André Amorim, foi o responsável pelo período de estiagem mais prolongado deste ano, assim como a sequência de frentes frias, ocorridas, atipicamente, entre maio e agosto deste ano.

Em todo o país, o La Niña tem provocado uma sequência de mudanças extremas. A região sul, por exemplo, foi acometida com tempestades e alertas para tsunamis. Dezenas de cidades sofreram com inundações e vendavais.

Agora, essa massa de ar frio chega a Goiás, quebrando o padrão de calor intenso e baixa umidade, provocando a formação de áreas de instabilidade. No entanto, assim como no Sul do país, com a influência do La Niña, as chuvas devem ocorrer em formato de tempestade, principalmente em novembro, quando o período chuvoso se estabelece no estado.

Goiânia tem previsão de chuva até a próxima segunda-feira, 24:

Previsão do tempo para Goiânia para esta quinta-feira, 20, e final de semana. (Foto: Reprodução / ClimaTempo)

Previsão do tempo para alguns municípios:

Previsão do tempo para alguns municípios (Foto: Divulgação / Cimehgo)

Previsão do tempo para alguns municípios (Foto: Divulgação / Cimehgo)
Previsão do tempo para alguns municípios (Foto: Divulgação / Cimehgo)

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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