Frente fria traz chuvas intensas e alerta em Goiás

Prepare-se para Tempestades Fortes no Rio Grande do Sul: Risco de Vendavais e Granizo

No início de dezembro de 2024, Goiás está sob a ameaça de uma frente fria que promete trazer chuvas intensas e tempestades para a região. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a previsão indica que a frente fria avançará pelo Sudeste do Brasil, afetando diretamente o estado de Goiás.

A previsão começou para este domingo, 1º de dezembro, com condições climáticas em Goiás instáveis, com previsão de chuvas volumosas e ventos fortes. As tempestades podem alcançar até 80 milímetros de precipitação, acompanhadas de rajadas de vento de até 70 km/h. Essas condições climáticas já causaram estragos em alguns bairros de Goiânia na última sexta-feira, 29, quando um temporal arrastou carros e deixou moradores em situações de risco.

Previsão

Nesta segunda-feira, 2, a previsão para Goiânia é de pancadas de chuva com umidade relativa do ar entre 60% e 95%. A temperatura máxima está prevista para chegar aos 30ºC. O gerente do Cimehgo, André Amorim, alertou que os temporais devem continuar se intensificando ao longo dos próximos três meses, especialmente na Região Centro/Norte de Goiás.

Já em outros municípios, a previsão também indica condições climáticas adversas. Em Porangatu, a previsão é de mínima de 22ºC e máxima de 32ºC, com 10 mm de chuva. Em Catalão, a mínima será de 19ºC e a máxima de 32ºC, com 12 mm de chuva. Já em Jataí, a previsão é de mínima de 19ºC e máxima de 32ºC, com 18 mm de chuva.

Formação de Áreas de Instabilidade

As áreas de instabilidade serão mais abrangentes durante a passagem das frentes frias, garantindo a ocorrência de pancadas de chuva quase todas as tardes, com intensidade moderada a forte em vários locais. A combinação de calor, muita umidade no ar e relevo local será crucial para a formação dessas chuvas.

A frente fria e as áreas de instabilidade vão gerar corredores de umidade, trazendo ar úmido e quente da Região Norte do Brasil para o Centro-Oeste e Sudeste, o que é fundamental para a formação de nuvens de chuva. Há também a possibilidade de formação de pelo menos um evento de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no mês de dezembro, afetando principalmente o Espírito Santo, o centro-norte de Minas Gerais e áreas do Rio de Janeiro, além da Bahia, Distrito Federal, Goiás e grande parte de Mato Grosso.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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