Frente Parlamentar pelo Desarmamento é oficialmente criada

Foi oficialmente criada nesta quinta-feira (15), uma Frente Parlamentar pelo Desarmamento. A resolução publicada no Diário Oficial da União, foi assinada pelo presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A finalidade segundo o documento é promover o debate no Congresso Federal, visando aprimorar a legislação federal para atuar em favor do desarmamento e da construção de uma cultura de paz.

A FP-Desarmamento acontece no momento de “ventos armamentistas que sopram atualmente no País, soprados por valores e inspirados por finalidades ainda não de todo claras”, segundo o senador Paulo Rocha (PT-PA).  Ele diz ainda que em 2020, foi registrado um recorde no número de armas registradas na Polícia Federal, cerca de 180 mil.

A criação da frente foi proposta pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), e aprovada pelo Senado na quinta-feira passada (8). É atribuição do grupo formular, editar e apresentar projetos que visam o desarmamento e orientações para regular limitações de compra, porte, uso, registro e transporte de armas de fogo.

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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