Frio segue pelo segundo dia e reforça ações pela população de rua, em Goiânia

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Os goianos devem continuar usando agasalho. O frio segue nesta sexta-feira, 12, após chegar com tudo nesta quinta-feira, 11, em todo o estado, com temperaturas chegando a 8ºC.  A queda brusca mobilizou ações de reforço para assistir a população de rua pela segunda vez em menos de seis meses. Em maio, a Prefeitura de Goiânia teve de ampliar locais para alojamento que incluíram o Parque Mutirama.

Rio Verde, Catalão e Jataí de bater o recorde de frio previsto para amanhã. A previsão do tempo é de mínima de 14º C e máxima de 29º C para Goiânia, mas a expectativa é de retorno de temperaturas mais altas, comuns para o período, a partir desta sábado, 13. De acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim,  a friaca está sendo causada pela entrada de massa de ar frio de origem polar no estado.

A umidade do ar segue a tendência dos termômetros e continuar em queda. Os índices de água no ar na forma de vapor podem variar entre20% e 75%, o que impacta a saúde e sensação de tempo seco. A orientação é evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas, umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, evitar exposição ao sol e beber muita água.

Nesta noite, a força-tarefa para acolher pessoas que moram na rua deve continuar. Cerca de 100 cobertores serão doados em pontos estratégicos da capital, além de disponibilização de espaço no auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs) e preparo do café da manhã.

“No local, há uma estrutura para recebê-los e são disponibilizadas refeições e higiene pessoal. Vans percorrem o Centro da cidade para acolhida. Tudo o que pudermos fazer para ajudar os goianienses, faremos”, pontua o prefeito Rogério Cruz.

Confira as mínimas registradas no estado às 9 horas da manhã desta quinta-feira, 11:

Morrinhos: 4,9ºC

Rio Verde: 5,0ºC

Mineiros: 6,9ºC

Bom Jesus de Goiás: 6,9ºC

Caiapônia: 7,4ºC

Itumbiara: 7,4ºC

Jataí: 7,4ºC

Catalão: 7,7ºC

Cristalina: 7,9ºC

Pires do Rio: 8,1ºC

São Simão: 8,3ºC

Anápolis: 8,9ºC

Goiânia região Leste: 9,3ºC

Goiânia região norte: 9,7ºC

Luziânia: 9,8ºC

Goiânia região noroeste: 11,5ºC

Goiânia região central: 12,0ºC

Goianésia: 14,7ºC

Cidade de Goiás: 15ºC

Posse: 17,6ºC

São Miguel do Araguaia: 18,3ºC

Porangatu: 19,5º

Fonte: Cimehgo

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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