Frota de ônibus ganha reforço neste domingo de eleições em Goiânia e Região Metropolitana

Frota de ônibus ganha reforço neste domingo de eleições em Goiânia e Região Metropolitana

Os eleitores que precisarem se dirigir ao local de votação por transporte público terão um esquema diferenciado em Goiânia neste domingo, 02. A frota foi reforçada com 33 ônibus em algumas linhas nos terminais para facilitar a chegada até às zonas eleitorais, que são 355 na capital. Ao contrário de outras capitais, não haverá gratuidade da passagem

No primeiro turno, as linhas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivo (RMTC) operarão com a quantidade de viagens tradicionais para o domingo, equivalente 2.684 na capital e Região Metropolitana (nos dias úteis são 7.189 viagens por dia). A oferta extra de veículos será utilizada somente se necessário. 

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) orienta que os passageiros utilizem o aplicativo SiIM Rmtc para conferir os horários disponibilizados e a previsão da chegada dos ônibus.  

Nesta semana, o ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF),  Luís Roberto Barroso, proibiu a redução de ônibus no dia da eleição, mas não obriga passagem gratuita nos municípios brasileiros. Ele ainda impediu a restrição da isenção, por meio de decisão preliminar, para as cidades que já ofereciam.

Por meio de nota, a CMTC informou que será mantido o modelo de operação das ultimas eleições. “Após avaliação sobre a gratuidade do transporte coletivo no dia 2 de outubro, a CMTC compreende que pelo transporte coletivo ser metropolitano, diferente de outras cidades como o Rio de Janeiro e Curitiba que são municipais, o risco de uma decisão imediata, próxima a data eleitoral poderá comprometer a operação”, divulgaram.

Desde abril deste ano, o chamado bilhete único está disponível para a população com formato que permite ao usuário pagar apenas uma passagem e trocar de ônibus gratuitamente. O valor da tarifa permanece a mesma: R$ 4,30.

Confira a disponibilização da frota extra nos terminais:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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