Frota de ônibus ganha reforço neste domingo de eleições em Goiânia e Região Metropolitana

Os eleitores que precisarem se dirigir ao local de votação por transporte público terão um esquema diferenciado em Goiânia neste domingo, 02. A frota foi reforçada com 33 ônibus em algumas linhas nos terminais para facilitar a chegada até às zonas eleitorais, que são 355 na capital. Ao contrário de outras capitais, não haverá gratuidade da passagem

No primeiro turno, as linhas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivo (RMTC) operarão com a quantidade de viagens tradicionais para o domingo, equivalente 2.684 na capital e Região Metropolitana (nos dias úteis são 7.189 viagens por dia). A oferta extra de veículos será utilizada somente se necessário. 

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) orienta que os passageiros utilizem o aplicativo SiIM Rmtc para conferir os horários disponibilizados e a previsão da chegada dos ônibus.  

Nesta semana, o ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF),  Luís Roberto Barroso, proibiu a redução de ônibus no dia da eleição, mas não obriga passagem gratuita nos municípios brasileiros. Ele ainda impediu a restrição da isenção, por meio de decisão preliminar, para as cidades que já ofereciam.

Por meio de nota, a CMTC informou que será mantido o modelo de operação das ultimas eleições. “Após avaliação sobre a gratuidade do transporte coletivo no dia 2 de outubro, a CMTC compreende que pelo transporte coletivo ser metropolitano, diferente de outras cidades como o Rio de Janeiro e Curitiba que são municipais, o risco de uma decisão imediata, próxima a data eleitoral poderá comprometer a operação”, divulgaram.

Desde abril deste ano, o chamado bilhete único está disponível para a população com formato que permite ao usuário pagar apenas uma passagem e trocar de ônibus gratuitamente. O valor da tarifa permanece a mesma: R$ 4,30.

Confira a disponibilização da frota extra nos terminais:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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