Frota do Eixo Anhanguera será substituída por ônibus elétricos e com ar condicionado

Os usuários do Eixo Anhanguera terão uma nova frota disponível em breve. O governo estadual prepara uma licitação para adquirir 174 novos veículos para substituir os ônibus atuais para começar a operar no segundo semestre deste ano. Todos os ônibus serão 100% elétricos sendo movido apenas à bateria.

A Metrobus, empresa que opera o transporte público no Eixo da Avenida Anhanguera na capital,  está realizando testes operando com o novo ônibus, que pode transportar até 170 passageiros, sendo 59 sentados e com espaço reservado para cadeirantes. A mais recente foi em 11 de março com um exemplar rodando entre Goiânia e Goianira.

“Já testamos o ônibus em todas as nossas linhas e extensões, testamos no carregamento, no pátio, com e sem passageiro e as expectativas têm sido as melhores possíveis”,  afirmou o presidente da Metrobus, Francisco Caldas, em entrevista ao Jornal Brasil Central.

A frota elétrica terá ar condicionado e carregador de celular para garantir mais conforto para a população. A tecnologia garante emissão zero de poluentes, operação silenciosa, exigirá menos revisões e custos com reparos mecânicos em comparação aos modelos atuais.

Para os motoristas, a direção vai ficar mais eficiente. Em vez de retrovisores externos e internos, eles terão seis câmeras de alta definição com duas delas com infravermelho para enxergarem pontos cegos e facilitar manobras. Há ainda sensores de segurança nas portas para evitar acidentes no embarque e desembarque das pessoas.

Pagamento

Essas alterações têm um preço, porém eles não serão repassados aos usuários do transporte coletivo. Segundo o governo do estado, os custos serão arcados pelo erário. A tarifa neste ano foi mantida em R$4,30 e a viagem na linha permanece gratuita para estudantes, idosos e pessoas com deficiência.

O Eixo Anhanguera vem passando por uma modernização há algum tempo. O pagamento da passagem agora incluiu o cartão de débito como pagamento nas máquinas de autoatendimento para a compra de créditos para recarga dos bilhetes utilizados nos transportes da cidade.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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