Frutos de Goiás apoia a campanha do Outubro Rosa

No mês de outubro é realizado, mundialmente, a campanha de prevenção ao câncer de mama, o Outubro Rosa. A Frutos de Goiás aderiu esta iniciativa. A diretora proprietária da Frutos de Goiás, Lúcia Koch afirma que sua marca é alinhada a responsabilidade social, motivada por razões humanas.

“A Frutos é uma instituição que defende a fauna, a flora, a vida humana. Em todas nossas linhas nos preocupamos com isso. Então a gente tem uma motivação, por razões de coração mesmo. Estamos aqui fazendo um alerta, para ajudarmos essas mulheres, que talvez por medo ou insegurança deixam de ir ao médico, mas que podem ser salvas se descobrirem a doença ainda no início”, explica a diretora.

Segundo Lúcia, a empresa possui uma política de preservação e cuidado com a saúde das pessoas, de forma geral: “existe uma motivação pessoal em aderirmos à campanha do outubro rosa, mas principalmente, existe um cuidado muito grande com nosso cliente. Nós sempre nos preocupamos com a saúde daqueles que vão consumir nosso produto. Temos uma linha de picolés zero lactose, voltado para quem tem algum tipo de intolerância e também um índice glicêmico alto. Procuramos ingredientes mais saudáveis. Nos preocupamos com a qualidade das nossas geleias, xaropes, pois são todos feitos com uma sensibilidade enorme. A opinião do nosso público é fundamental. Nós não vendemos apenas picolés, vendemos um produto que dê qualidade a vida das pessoas”.

Para emplacar a campanha, a Frutos de Goiás escolheu o picolé carro chefe para ser a frente desta ação. São mais de 100 mil picolés de cajá-manga que estão com nova roupagem, estarão vestindo a embalagem rosa, levando a mensagem para as quatro partes do Brasil. “Importante destacar que essa campanha não pertence apenas a Frutos de Goiás, os clientes, lojistas, você e sua empresa também ajudam nessa luta coletiva. As vezes a pessoa precisa de uma mensagem simples, uma palavra. E nossa campanha é mais do que apenas uma embalagem, queremos participar dessa luta também. Poderíamos pegar um picolé que está sendo pouco vendido na nossa lista, e optamos por pegar nosso líder de vendas, justamente para mostrar que nossa preocupação maior é de fato com a campanha, e com ajudar o próximo”, informa a diretora.

Lúcia Koch juntamente com seu marido, Claudilei Koch, são os proprietários da Frutos de Goiás, ela conta que no início da empresa, a ideia era ter uma fábrica, e uma loja na frente. Hoje a marca possui 500 lojas em todo país, sendo aberta 50 lojas por ano. Lúcia explica que os picolés são compostos por 90% de polpa e apenas 10% de outros ingredientes, sendo mais de 90 sabores. “Nossa mascote é uma arara do peito amarelo, um animal em extinção, precisamos da natureza para ela continuar existindo como produtores de picolés à base de frutas. Temos compradores de frutas em várias regiões espalhadas por todo país. Toda nossa propaganda é feita de boca a boca, temos uma comunicação muito boa com nossos clientes, inclusive com os diabéticos, que adoram o sabor do nosso produto”.

A história dessa luta cor-de-rosa

No Brasil, a primeira ação aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo. Com a iluminação cor-de-rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista. O câncer de mama é o tipo da doença que mais acomete mulheres no Brasil, com uma mortalidade de 13,68 óbitos/100 mil mulheres da população. De lá pra cá, grandes marcas e também o poder público se mobiliza com a causa da necessária prevenção à doença. A boa notícia é que segundo o Ministério da Saúde, as chances de cura beiram os 90%, quando o diagnóstico é feito no início da doença.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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