Frutos de Goiás doará parte da venda do picolé de cajá-manga para apoiar o Outubro Rosa

Em entrevista ao jornal Diário do Estado, a diretora proprietária da Frutos de Goiás, Lúcia Koch, falou sobre a empresa estar apoiando a campanha do Outubro Rosa, para a prevenção ao câncer de mama.

A diretora explica que Frutos de Goiás é uma empresa que preocupa com a saúde das pessoas. “A gente procura fabricar os produtos o mais natural possível, defendendo a saúde das pessoas, com zero lactose, com as pessoas que tem algum problema com glicose. A gente abraçou essa causa de conscientizar as mulheres de uma forma geral, para realizar o autoexame. Pessoalmente, não tive nenhum caso comigo ou na família, mas é a nível de conscientizar as mulheres a realizarem o autoexame. A gente sabe que se for detectado precocemente, a possibilidade de curar é maior, segundo os especialistas até 90”, explica Lúcia Koch.

Em relação a mudar a embalagem do picolé, sabor cajá-manga, para a campanha, a diretora destaca que: “a nossa intenção é de ajuda mesmo. De repente às vezes a pessoa está só esperando ouvir algo, como alguém se sente feliz ouvindo um bom dia, neste momento não só eu, a empresa, estará ajudando alguém”, afirma.

A diretora explica que no retorno a empresa está recebendo elogios. “As pessoas estão encantadas com a nossa atitude. Estamos muito feliz, a nossa intenção era abraçar a causa e levar a conscientização para alguém que talvez esteja precisando disso. Esse empurrãozinho, falar vai lá, percebeu o nódulo na mama vá o médico, a possibilidade de cura é maior”, relata.

A diretora informa que a pandemia não foi fácil para a empresa, mas com trabalho, ela acredita que romperam todos obstáculos. “Não podemos desistir, talvez essa pandemia seja a primeira de muitas que estão por vir, então vamos a luta, vamos vencer os obstáculos. Não foi fácil, mas continuamos trabalhando com esperança de dias melhores. Para e época de pandemia, a Frutos conseguiu colocar potes de sorvete de 1,5L com quase todos sabores que trabalhamos. A gente colocou a linha self-service para eles poderem ir na loja só retirar o produto”, declara.

A proprietária da Frutos de Goiás afirma que uma parte da venda serão doadas para hospitais. “Como aqui em Goiânia nós temos o Araújo Jorge, já fizemos campanhas com ele, e outras entidades filantrópicas que necessitam de ajuda. A gente tem esse objetivo”, finaliza.

Assista a entrevista:

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos