Dezesseis internos do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, fugiram na noite de quinta-feira (12), após um grupo de homens armados invadir o local e iniciar uma troca de tiros com os seguranças. O caso ocorreu por volta das 23h, quando os presos estavam em duas celas que foram abertas pelos comparsas. Fontes da TV Bahia relataram que a invasão foi realizada por oito homens com o objetivo de “resgatar” Edinaldo Pereira Souza, conhecido como “Dada”, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), juntamente com outros 15 internos ligados à mesma organização.
Segundo informações da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária da Bahia (Seap), a empresa Reviver, responsável pela cogestão da unidade e pela segurança no acesso ao local, acionou a polícia, mas não houve tempo suficiente para uma intervenção. A Seap está colaborando com a Polícia Civil para fornecer dados que possam auxiliar nas investigações e apurar as circunstâncias da fuga. Em comunicado, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) confirmou que as forças policiais estão atuando de forma integrada com a Seap, compartilhando informações com o intuito de recapturar os internos foragidos.
O Conjunto Penal de Eunápolis, localizado no extremo sul da Bahia, é uma das principais unidades prisionais da região e abriga detentos ligados a diversas facções criminosas. A fuga dos dezesseis internos representa um desafio para as autoridades de segurança pública, que agora trabalham intensamente na busca pela recaptura dos fugitivos. A situação também levanta questões sobre a segurança nas instalações prisionais do estado e a necessidade de reforçar as medidas de controle para evitar episódios semelhantes no futuro.
A ação criminosa que resultou na fuga dos internos do Conjunto Penal de Eunápolis demonstra a audácia e a violência com que as organizações criminosas atuam, desafiando as autoridades locais e colocando em risco a segurança da população. O resgate de líderes de facções dentro de presídios é uma prática comum entre criminosos para manter o controle das atividades ilícitas mesmo estando detidos. A resposta das forças de segurança e a colaboração entre os órgãos competentes serão fundamentais para a resolução desse caso e a prevenção de futuras fugas em estabelecimentos prisionais na Bahia.