Fuga em massa de lulus-da-pomerânia viraliza após portão abrir em SC

VÍDEO: Fuga em massa de lulus-da-pomerânia é registrada após portão abrir
sozinho em SC e cena viraliza

Dezoito cachorrinhos saíram correndo do canil. Dona diz que cães foram apenas
até a esquina e todos foram recuperados sem ferimentos.

Lulus-da-pomerânia fogem do canil após o portão abrir em SC

Uma fuga de 18 cães da raça spitz-alemão-anão, conhecida como lulu-da-pomerânia,
foi registrada após o portão de um canil abrir com o vento em Jaguaruna, no Sul de Santa
Catarina. A dona do local informou que os cachorrinhos foram até a esquina e
todos foram recuperados sem ferimentos.

O próprio canil publicou o vídeo da fuga em uma rede social (assista acima),
acompanhada de uma narração bem-humorada. A filmagem viralizou, com 1,8 milhão
de visualizações até 15h55 desta segunda-feira (30).

O vídeo mostra o dono do canil jogando petiscos para os cachorros em um pátio na
frente de uma casa, com o portão ao fundo. O narrador do vídeo fala “estava eu
em um belo dia de sol dando petiscos para os meus cãezinhos e pensando ‘Esses
aqui tenho certeza de que nunca vão me abandonar, são completamente apaixonados
por mim'”.

Em seguida, o portão abre de repente e todos os cachorros correm e saem do
terreno. O dono e mais uma pessoa saem correndo atrás. Instantes depois, ele é
visto segurando alguns animais no colo e retornando ao canil.

“Começaram a voltar para casa. Peguei alguns no colo, os que eu consegui pegar,
e estava voltando com eles. Todos eles voltaram seguros para casa”, diz a
narração do vídeo.

Uma segunda filmagem mostrou o resgate dos cachorros. Na imagem, é possível ver
que vários cães retornam sozinhos ao terreno.

Outros são levados pelo dono, que fecha o portão em seguida após a recuperação
de parte dos animais. Ele e um ajudante conseguem recuperar todos os cachorros.
“Depois disso, eu fiz a contagem para conferir se estavam todos mesmo ali”, diz
a narração do vídeo.

Gislane Dutra é dona do canil Dom Petti Pomerânia Kennel, junto com o marido,
Renan, que aparece no vídeo. Ela contou ao DE que a fuga ocorreu no dia 19 de
dezembro.

“Saí com a minha filha e ela não travou o portão corretamente. Com o vento forte
o portão abriu”. Todos os 18 cães que estavam no local naquele momento fugiram.

“Todos ficaram bem, sem ferimentos. Foram dar um ‘rolezinho’ apenas até a
esquina para testar o coração”, disse.

Ela declarou ainda que os cães não costumam ficar nesse local. “Estavam ali pois
o pátio deles estava passando por manutenção. Eles ficam num espaço bem maior
com gramado. Era horário de banho de sol. A alimentação já tinha sido feita mais
cedo, só estavam oferecendo uns petiscos um pouco antes”.

Também disse que os animais ficam em um ambiente coberto quando há sol.

Os nomes dos cachorros que fugiram são Angel, Berenice, Baruk ,Catarina, Chanel
, Dimitri, Gaia, Jack, Malu, Mila, Maitê, Margarida, Princesa, Sasha, Sarita,
Sansão , Suria e Hana.

A dona disse ainda que o canil é registrado e filiado na Confederação Brasileira
de Cinofilia (CBKC) como especializado em spitz-alemão-anão.

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Escola em SC é condenada por discriminação homofóbica a professor

Justiça confirma condenação de escola em SC a indenizar professor que recebeu bilhetes homofóbicos

Caso aconteceu em março de 2023 e a sentença foi confirmada pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região.

A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT) confirmou a condenação de uma escola particular de Florianópolis que terá de pagar R$ 40 mil de indenização a um professor de artes. O educador sofreu discriminação em sala de aula devido a sua orientação sexual. A informação foi divulgada na quarta-feira (8).

A escola já havia sido condenada em setembro de 2024 e recorreu da decisão. Para a 4ª Turma, a unidade agiu de forma negligente ao ignorar bilhetes com ofensas homofóbicas recebidos pelo educador e reforçou a discriminação ao demiti-lo após o episódio.

O caso aconteceu em março de 2023. O DE procurou a instituição nesta quinta-feira (9) e aguardava retorno até a última atualização da reportagem.

Em nota, o TRT afirmou que o caso foi analisado com base no Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A normativa orienta a magistratura a considerar dificuldades inerentes à comprovação de práticas discriminatórias em casos envolvendo determinados grupos.

DE acordo com o TRT, a situação aconteceu em uma determinada manhã na escola, quando o professor dava aula para turmas do ensino médio. No processo, afirmou que recebeu solicitações de amizade em uma rede social e, ao perceber que eram alunos, optou por recusá-los.

O dia de trabalho seguiu, mas em uma das aulas o professor disse que encontrou bilhetes com termos de cunho homofóbico na mesa. Segundo ele, o tipo de papel e escrita remetiam a recados utilizados em uma performance artística e divulgada na internet por ele.

O professor ingressou com uma ação pedindo indenização por danos morais, alegando que o colégio não tomou medidas por conta das ofensas. Afirmou ainda que a decisão de não renovar o contrato aconteceu por causa da repercussão envolvendo um trabalho artístico publicado na internet.

Na defesa, a escola argumentou que a dispensa do professor aconteceu no exercício do “direito protestativo” do empregador de não renovar o contrato de experiência. Justificou ainda que a decisão foi baseada em relatos sobre a “inabilidade do docente” para lidar com conflitos e finalizou dizendo que “possui outros professores homossexuais” no quadro docente.

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