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Funcionária de berçário é flagrada chutando e batendo em carrinho de bebê

Última atualização 29/08/2023 | 10:29

Uma funcionária de um berçário infantil foi filmada chutando um carrinho de bebê enquanto crianças dormiam em colchões velhos no chão de um berçário, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar, que esteve no local e presenciou situações de maus-tratos, falta de higiene e superlotação.

Entenda o caso

A situação foi denunciada de forma anônima. No vídeo, feito por outra ex-funcionária, mostra o fogão onde os alimentos eram preparados as refeições sujo. Já em outro vídeo, é possível ver a funcionária batendo com um cabo de vassoura e chutando um carrinho com uma criança dentro, além de outra chorando sozinha na lavanderia do local.

Já em imagens, é possível ver as crianças dormindo em colchões velhos, sujos e rasgados. De acordo com a conselheira Célia Maria ao G1, além dos vídeos impressionantes, foi possível verificar situações de maus-tratos, falta de higiene e superlotação durante uma visita no local. Maria contou ainda que havia apenas uma mulher para cuidar de todas as crianças, com idades entre 9 meses e 7 anos.

“Superlotação e muita sujeira. Vimos as crianças naquela situação, algumas choravam até dormir e outras com as fraldas sujas”, detalha.

A conselheira afirmou que os pais pagavam R$ 200 para filhos ficaram meio período e R$ 300 o dia todo. Além disso, algumas mães relataram que não sabia condições do berçário. “Uma mãe relatou que o filho chegava em casa sujo e com mordidas”, disse.

Em depoimento, a dona do berçário contou que estava viajando durante o final de semana e que não foi possível limpar o local. Um ofício foi enviado pelo Conselho Tutelar à Vigilância Sanitária, solicitando a interdição imediata do berçário. O caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil (PC).

Segundo a Secretaria de Educação, a instituição não é conveniada e não tem registro no Conselho Municipal de Educação.

O local foi fechado logo após as denúncias, e não foi possível realizar uma inspeção no local. O Conselho Tutelar orienta que os pais registrem a ocorrência na polícia para que uma investigação

possa ser feita.