Funcionária de lotérica é presa por homofobia após chamar cliente de ‘bichona’ em Divinópolis

De acordo com informações da Polícia Militar, uma funcionária de uma Casa Lotérica foi presa por homofobia após um desentendimento com um cliente em Divinópolis. O incidente ocorreu na tarde de quarta-feira (23) e teve início devido a uma discussão sobre um depósito bancário. Segundo relato do cliente, a atendente teria chamado o homem de ‘bichona’, após ele ter feito um comentário sobre a mulher ser ‘mau amada’. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

A versão do cliente é de que ele entregou o celular para a atendente conferir os dados da conta bancária, mas a mesma teria se recusado, alegando que não era obrigada a enxergar números tão pequenos. Diante disso, outra funcionária foi chamada para auxiliar na conferência dos dados. Após o depósito ser concluído, o homem fez o comentário sobre a atendente ser ‘mau amada’ e se preparou para sair do estabelecimento, momento em que foi chamado de ‘bichona’ pela funcionária.

Por outro lado, a versão da atendente é de que o cliente chegou com o número da conta bancária no celular, mas os dados estavam muito pequenos, o que dificultou a conferência. Segundo ela, o cliente começou a proferir ofensas, dizendo que ela era mau amada e sem educação. A atendente também negou as acusações de homofobia feitas pelo cliente durante a discussão.

Diante do cenário de atrito entre a funcionária e o cliente, a situação se acirrou, levando a mulher a se levantar do caixa e se despedir do cliente na tentativa de evitar mais conflitos. No entanto, a discussão persistiu e a polícia foi acionada para intervir na situação. A funcionária foi detida e levada para prestar esclarecimentos na delegacia. Até o momento, o Diário do Estado não teve retorno da Polícia Civil sobre o desdobramento do caso.

A importância do diálogo e do respeito mútuo em qualquer situação de conflito deve ser ressaltada, a fim de evitar episódios de discriminação e violência. O respeito à diversidade e o repúdio a práticas discriminatórias são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. A conscientização sobre a importância do respeito às diferenças é essencial para a promoção de uma convivência pacífica e harmoniosa entre os indivíduos.