Funcionária de lotérica em Goiânia é premiada em bolão da Mega da Virada

Uma funcionária de uma lotérica em Goiânia está entre os ganhadores do bolão que faturou mais de R$ 1,5 milhão na Mega da Virada. O bilhete, que teve 100 cotas comercializadas, garantiu a cada participante o valor de R$ 15,5 mil, já descontados os impostos.

De acordo com a gerente da lotérica, Kennedy Juscelina, a funcionária tem o hábito de participar frequentemente dos bolões organizados pela unidade. “Ela joga muito, adora participar e vende muitos bolões. Sempre que percebe uma boa oportunidade, fica com uma cota”, contou Kennedy em entrevista ao jornal O Popular.

O bolão foi organizado pela própria lotérica e disponibilizado aos clientes. Além da funcionária de Goiânia, trabalhadores de uma empresa em Rubiataba também adquiriram cotas vencedoras.

O prêmio total de R$ 1.558.607 foi dividido em duas partes: R$ 570.171 correspondentes à quadra e R$ 988.436 à quina. Em Goiás, os cinco maiores prêmios da Mega da Virada foram registrados em Goiânia, São Luís de Montes Belos, Jataí, Anápolis e Catalão. Entre esses, duas apostas foram realizadas por bolões e três por meio de apostas simples.

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Procon Goiás interdita quiosque no Aeroporto de Goiânia

Fiscais do Procon Goiás interditaram, nesta quinta-feira, 02, um quiosque localizado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por práticas abusivas.

A ação ocorreu devido a denúncias recebidas de que vendedores desta empresa abordavam os passageiros oferecendo “pacotes de benefícios”. Eles fechavam contrato de adesão sem consentimento do consumidor.

Em 2024, o Procon Goiás recebeu cerca de 50 reclamações contra a empresa. No site Reclame Aqui também há uma série de reclamações contra ela.

Consumidores relatam que eram abordados próximos a escada rolante do aeroporto, alguns inclusive com horário já perto ao de embarcar, por pessoas oferecendo benefícios como descontos em assinaturas de TV, revistas e passagens aéreas, entre outros. Se o passageiro se negava a aceitar, os funcionários da empresa continuavam insistindo, afirmando que era uma “oportunidade única”.

Por esse serviço, seria cobrado um valor médio de R$ 1200 e ainda davam a possibilidade de parcelamento em cartão de crédito. Uma consumidora idosa relata que uma das pessoas que estava nesse quiosque chegou a pedir o cartão dela, olhou o número de segurança na intenção de fechar o contrato. A ação foi impedida pelo filho da idosa que desconfiou do suposto golpe.

Cuidados

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, alerta que é preciso atenção dos que transitam pelo aeroporto.

 “Muitas vezes, esses vendedores se valem da pressa dos passageiros, da vulnerabilidade de idosos, falam muitas coisas ao mesmo tempo, causando confusão no raciocínio da pessoa e acabam vencendo pelo cansaço. O consumidor tem que estar atento, negar essa contratação e não entregar nenhum tipo de documento ou cartão sem saber, de fato, do que se trata o serviço”, afirma.

Interdição

A empresa já havia sido notificada pelo Procon Goiás no final do mês de outubro de 2024, mas não apresentou documentações consideradas suficientes aos questionamentos do órgão.

Nessa nova fiscalização, a empresa foi interditada e teve suas atividades suspensas por não ter um contrato de adesão com cláusulas claras e não passar informações adequadas aos consumidores. Além de utilizar publicidade enganosa e de captar os clientes de forma abusiva.

Até que faça todas as adequações necessárias, a empresa está proibida de fazer qualquer tipo de comércio, inclusive de maneira eletrônica.

O consumidor que se sentir lesado, pode fazer reclamações ou denúncias no Procon Goiás pelos telefones 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (cidades do interior). O registro pode ser feito ainda pela plataforma Procon Web.

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