Funcionária do rei Charles é detida após festa no Palácio de Buckingham: agressão e danos criminais

Funcionária do rei Charles é presa após festa no Palácio de Buckingham

Uma funcionária do Palácio de Buckingham foi presa em um bar em Londres sob
suspeita de agressão e danos criminais

Não bastassem os problemas com os parentes, o rei Charles também precisa lidar com os
“boletins de ocorrência” — BOs — dos funcionários. Na última terça-feira
(10/12), o Palácio de Buckingham ofereceu uma festa de Natal para os colaboradores,
entretanto, momentos depois da confraternização uma situação saiu fora de controle.

De acordo com o jornal britânico BBC, uma funcionária do edifício-sede da monarquia foi presa em um bar em Londres. O episódio, que virou caso de polícia, ocorreu após uma comemoração no Palácio de Buckingham. A mulher de 24 anos foi detida sob suspeita de agressão comum, danos criminais, embriaguez e desordem.

“A polícia teria sido chamada a um bar em Victoria, que fica perto do palácio, às 21h21, de terça-feira, após relatos de que uma cliente havia quebrado copos e tentado agredir um funcionário [do estabelecimento]. Ela foi detida e liberada na noite seguinte após receber uma notificação de multa por desordem”, noticiou a BBC.

Em um artigo, o portal The Sun revelou que a festa no Palácio de Buckingham aconteceu até às 16h: “A equipe real aproveitou para beber, e o evento transcorreu sem incidentes”. Ao término da recepção na sede da monarquia, um grupo de 50 pessoas chegou no All Bar One, onde havia uma festa pré-agendada.

Em entrevista à BBC, um porta-voz da monarquia comentou o caso: “Estamos cientes de um incidente fora do local de trabalho envolvendo vários funcionários da Casa Real que haviam comparecido a uma recepção no início da noite no Palácio”.

“Embora tenha sido uma reunião social informal, não uma festa oficial de Natal do Palácio, os fatos serão totalmente investigados, com um processo disciplinar rigoroso seguido em relação a cada funcionário e as medidas apropriadas tomadas”, emendou o representante. O jornal britânico tentou contato com a Polícia de DE, mas não obteve respostas.

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Gilmar Mendes refuta tese de Bolsonaro no inquérito do golpe: Entenda os detalhes

Gilmar Mendes afasta principal tese de Bolsonaro no inquérito do golpe

Em entrevista à coluna, Gilmar Mendes rejeitou tese que vem sendo usada por Jair
Bolsonaro para se defender no chamado inquérito do golpe

Ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes refutou a principal
tese usada por Bolsonaro para se defender no chamado “inquérito do golpe”. Em entrevista à coluna, o
magistrado sustentou que o planejamento de um golpe de Estado configura crime mesmo que os envolvidos não tenham pego em armas para tentar viabilizá-lo.

“Há a ideia de que, em princípio, atos preparatórios nada têm a ver com a eventual prática de crime. Só que, nesses casos de crimes contra o Estado de Direito e crimes contra a própria democracia, normalmente nós falamos de atos preparatórios que já são criminalizados. Até porque se o crime é bem sucedido,
ele se complementa. Na verdade, nós não vamos ter mais o Estado de Direito.
Aquela situação que era ilícita passa ser lícita. Nós vamos ter uma nova ordem.
Então é preciso entender isto nesse contexto”, afirmou Gilmar Mendes.

“E as coisas foram muito além de atos puramente preparatórios, como se fossem
atos cerebrinos. A gente pode pensar assim: ‘Poxa, que vontade de dar um tiro em
alguém’. Fiquei no livre pensar. Mas não era disso que se tratava”, prosseguiu o
ministro.

“Quando há dinheiro entregue para kids pretos, se isto ocorreu de fato; se
pessoas foram monitoradas para eventualmente serem presas ou eliminadas; [se há]
documentos e atos. As pessoas estavam nos prédios acompanhando. Nós temos
bastante concretude nessas medidas. ‘Ah, por que não realizou?’ Por que desistiu
ou porque foram aconselhados… Tudo isso é extremamente grave e será devidamente
examinado”, disse. O ministro citou as investigações da Polícia Federal (PF):

“O relatório tem mais de 800 páginas. Nós vemos atos muito mais concretos.
Quando se trata por exemplo de falar do assassinato do presidente da República
eleito, do vice-presidente eleito, do assassinato de um ministro do Supremo. São
coisas de extrema gravidade. E não eram pessoas que estavam lá no Acre fazendo
um exercício lítero-poético-recreativo. Eram pessoas que estavam com dinheiro,
estavam com carros, estavam se deslocando, monitorando essas pessoas.”

“A investigação é bastante consistente. Acha documentos impressos em impressoras
do Palácio do Planalto, comunicações entre essas pessoas, envolvimento dessas
pessoas. E todos tinham cargos públicos. Então tudo isto é bastante sério”,
continuou.

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EDUARDO BOLSONARO: “CAMINHO DO TARCÍSIO EM 2026 É A REELEIÇÃO EM SP”

Após a operação da Polícia Federal que antecedeu o indiciamento do
ex-presidente, em 19/11, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) argumentou: “Por
mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E, para haver
uma tentativa, é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação
alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”.

Gilmar Mendes: documentos foram impressos em impressoras do Planalto

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