Suspeito de aplicar golpe de cerca de R$ 25 mil em funcionária pública que achou que pagava taxa de entrega falou que cartões não tinham sido aceitos, diz defesa
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima acreditou que estava pagando o
valor de R$ 5,90 para receber o ‘presente’ no dia do seu aniversário. Suspeito
deve responder pelo crime de estelionato.
O suspeito de aplicar golpe de cerca de R$ 25 mil em uma funcionária pública,
que achou que pagava uma taxa de entrega de buquê,
alegou que os cartões não tinham sido aceitos e realizou diversas tentativas de
pagamento, de acordo com o advogado responsável pela defesa da mulher, Gabriel
Fonseca. Caso aconteceu em Anápolis,
a cerca de 55 km de Goiânia.
> “Ela pegou o cartão de crédito, aproximou da maquininha, e o rapaz disse que a
> transação não foi aceita. Ela usou outro cartão, e ele afirmou que também não
> funcionou. Em seguida, ela utilizou o cartão da mãe e, mais uma vez, não teve
> sucesso”, explicou o advogado.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima acreditou que estava pagando o
valor de R$ 5,90 para receber o “presente” no dia do seu aniversário. O
suspeito, que se apresentou como funcionário de uma floricultura, havia feito
uma ligação para ela informando sobre o buquê antes de ir até a sua casa.
A mulher relatou que ainda contestou, mas o golpista insistiu ao afirmar que o
presente era de um admirador secreto.
Após as “tentativas de pagamento”, o homem foi embora com a justificativa de que
iria buscar outra máquina para finalizar a transação, mas subiu na moto e não
retornou. Ao perceber que o entregador não voltou, a funcionária acessou o
aplicativo do banco e percebeu que havia caído em um golpe.
O caso aconteceu em 23 de abril e está sendo investigado pela Polícia Civil. O
suspeito, que não teve a identidade divulgada, deve responder pelo crime de
estelionato. De acordo com a delegada Maria Etherna, a pena pode chegar a cinco
anos de reclusão.
Mulher perde R$ 25 mil em golpe de entregador de flores, em Anápolis
Segundo a vítima, foram mais de R$ 17 mil parcelados em três compras somente no
cartão da mãe. Nos outros dois cartões, o prejuízo somado foi de R$ 8 mil. A
mulher foi até a delegacia para denunciar o caso e entrou em contato com o banco
na tentativa de reverter as transações.
Além do impacto financeiro, a funcionária está se sentindo envergonhada por ter
caído no golpe e abalada diante do risco de não conseguir reaver o valor
perdido. O advogado informou que ingressou com uma ação cível para
responsabilizar o banco. Segundo ele, houve falha ao não incluir uma “trava” de
segurança.