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Funcionárias de presídio são transferidas após ameaça do PCC

Última atualização 15/02/2023 | 11:07

Três funcionárias do sistema penitenciário de São Paulo foram transferidas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) após serem ameaçadas de morte pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A medida foi tomada após a interceptação de uma carta enviada a uma presa do regime aberto que seria do PCC, em dezembro do ano passado. 

Na carta, uma pessoa presa em semiaberto relata às mulheres a intenção dos ”irmãos do PCC” de mata-lás. “Foi colocado os nomes das guardas para os irmãos (sic)”, diz um dos trechos.

No boletim de ocorrência, as funcionárias relataram que foram alertadas sobre o plano por outras agentes penitenciárias. Foi informado à polícia que  o motivo da ameaça seria uma desavença entre as servidoras e as detentas da unidade devido à questões disciplinares, após um episódio onde as funcionárias tentaram impedir uma confraternização com ”batucadas” entre as presas. 

Em nota, a SAP informou que “imediatamente após ter ciência dos fatos, adotou os procedimentos de segurança necessários e as medidas de acolhimento às servidoras, que foram transferidas para outras unidades e funções”. Também foi informado que o caso foi relatado às autoridades policiais. 

O sindicato que representa as polícias penais informou que a presa responsável pela carta foi transferida, na última sexta-feira, 10, para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, próximo à divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul, após solicitação da entidade.

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