Funcionárias de presídio são transferidas após ameaça do PCC

Funcionárias de presídio são transferidas após ameaça do PCC

Três funcionárias do sistema penitenciário de São Paulo foram transferidas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) após serem ameaçadas de morte pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A medida foi tomada após a interceptação de uma carta enviada a uma presa do regime aberto que seria do PCC, em dezembro do ano passado. 

Na carta, uma pessoa presa em semiaberto relata às mulheres a intenção dos ”irmãos do PCC” de mata-lás. “Foi colocado os nomes das guardas para os irmãos (sic)”, diz um dos trechos.

No boletim de ocorrência, as funcionárias relataram que foram alertadas sobre o plano por outras agentes penitenciárias. Foi informado à polícia que  o motivo da ameaça seria uma desavença entre as servidoras e as detentas da unidade devido à questões disciplinares, após um episódio onde as funcionárias tentaram impedir uma confraternização com ”batucadas” entre as presas. 

Em nota, a SAP informou que “imediatamente após ter ciência dos fatos, adotou os procedimentos de segurança necessários e as medidas de acolhimento às servidoras, que foram transferidas para outras unidades e funções”. Também foi informado que o caso foi relatado às autoridades policiais. 

O sindicato que representa as polícias penais informou que a presa responsável pela carta foi transferida, na última sexta-feira, 10, para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, próximo à divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul, após solicitação da entidade.

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