Funcionário da Caixa é alvo de operação da Polícia Federal; mandados são cumpridos em Goiás e no Paraná

Funcionário da Caixa é alvo de operação da Polícia Federal; mandados são cumpridos em Goiás e no Paraná

Três pessoas são alvos de operação da Polícia Federal (PF) em Aparecida de Goiânia e Curitiba. Ao todo 15 policiais participam da ação deflagrada nesta terça-feira, 27. De acordo com a PF, a associação criminosa é especializada em crimes de estelionato e fraude documental.

Um dos envolvidos é funcionário da Caixa Econômica Federal. Ele seria o responsável por repassar para a quadrilha os dados bancários de clientes da instituição financeira.

Cartões fraudados e identidades falsas encontradas na residência de um dos suspeitos, em Aparecida de Goiânia (Foto: Divulgação / PF)

Ao menos dois mandados de busca e apreensão foram expedidos pela primeira Vara Criminal Federal de Anápolis, a 55 km de Goiânia.

Esta é a segunda fase da operação nomeada como Caligrafia II. Na primeira etapa, foram denunciados três envolvidos com as fraudes. Na ocasião, dois foram presos preventivamente.

De acordo com a PRF, um homem chegou a ser preso em flagrante quando tentava sacar de forma fraudulenta R$ 7 mil de uma conta da Caixa, em Alexânia.

Os investigados podem ser enquadrados nos crimes de estelionato qualificado, violação de sigilo funcional e associação criminosa.

O nome da operação faz referência aos atos preparatórios relacionados ao crime, em que um dos integrantes treinava a assinatura feita no cartão de autógrafo da conta a ser fraudada.

Como a operação ainda está em andamento, não há informações sobre quais materiais foram apreendidos e se houve prisões.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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