Funcionário de banco é preso por gastar R$ 130 mil em nome de cliente, em Goiânia

Funcionário de banco é preso por gastar R$ 130 mil em nome de cliente, em Goiânia

Um funcionário de um banco de Goiânia está sendo investigado por gastar R$ 130 mil em nome de um cliente. Segundo a Polícia Civil, ele solicitou um cartão de crédito no nome da vítima para fazer diversas compras. Investigações apontam que o funcionário se aproveitou das credenciais de acesso ao sistema do banco para cometer o crime.

Ele foi preso na última quinta-feira (5), em Goiânia, enquanto usava o cartão. Entre os itens adquiridos com o nome do cliente, foi encontrado objetos de decoração, lençóis, computadores, eletrodomésticos e outros. O funcionário também fez compras em um cartão adicional pedido por ele e vinculado a conta corrente de um dos clientes da instituição financeira.

No momento em que foi preso, o homem estava pagando um serviço de instalação de som automotivo, banco de couro e outros benfeitorias em seu veículo, no valor de R$ 20 mil, usando o cartão da vítima. Além do automóvel, foram apreendidos diversos objetos adquiridos pelo autuado.

Após o anúncio da prisão, outros clientes do mesmo banco passaram a procurar a Delegacia, dando queixa de novas ações praticadas pelo investigado, que ainda não investigadas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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