Funcionário de farmácia é indiciado por estupro de criança de 6 anos: detalhes do caso e desdobramentos

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Funcionário de farmácia é indiciado por estupro após beijar criança de 6 anos à força

Mãe do suspeito informou que ele faz tratamento para esquizofrenia, mas polícia
disse não haver sintomas de surto no momento do crime. Homem ficou em silêncio
em depoimento.

1 de 1 Polícia Civil de Minas Gerais indicia homem por estupro de vulnerável —
Foto: PCMG/Divulgação

Polícia Civil de Minas Gerais indicia homem por estupro de vulnerável — Foto:
PCMG/Divulgação

Um homem de 33 anos foi indiciado por estupro de vulnerável nesta terça-feira
(18) após beijar uma criança de 6 anos à força. O crime foi registrado em uma
drogaria da região Noroeste de Belo Horizonte na última
quarta-feira (11).

O suspeito, que é funcionário da farmácia, faz tratamento psiquiátrico para
esquizofrenia, conforme informado pelo gerente do estabelecimento e a mãe do
homem. No entanto, os investigadores afirmaram que no momento do crime não havia
sinais de que ele estaria passando por uma crise decorrente da doença. O homem
ficou em silêncio durante depoimento.

O registro policial, com base nas informações de pessoas que testemunharam o
crime, mostrou que a mãe estava em um dos balcões pegando um medicamento, e a
filha no corredor. Neste momento, o suspeito caminhou em direção à vítima e
beijou a criança à força.

Pela legislação brasileira, o ato é considerado estupro de vulnerável quando há
conjunção carnal ou ato libidinoso com pessoas consideradas incapazes de
consentir. O código penal define como vulneráveis pessoas com menos de 14 anos,
com deficiência mental que impeça o discernimento e pessoas que não possam
oferecer resistência.

PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA

A vítima contou o que havia ocorrido e a mãe acionou a polícia. Imagens de
circuito também foram analisadas pela equipe de criminalística e confirmaram que
houve o abuso. A criança foi acolhida por familiares.

Ainda segundo a Polícia Civil, a mãe do suspeito afirmou que o filho não havia
apresentado comportamento parecido antes, e que ele convivia bem com outras
pessoas da vizinhança.

Ele foi preso, teve a prisão convertida de flagrante para preventiva e deve
permanecer preso.

Estado registra em média 37 casos de violência infantil por dia

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