Funcionário de supermercado é esfaqueado enquanto trabalhava

A vítima, que tem deficiência, levou duas facadas no rosto nesta quarta-feira
(21), em um supermercado localizado no bairro Santa Amélia, Região da Pampulha
em BH.

Uma situação de extrema violência chocou a comunidade local quando um homem de 40 anos, com deficiência, foi esfaqueado enquanto exercia suas funções no supermercado situado no bairro Santa Amélia, Região da Pampulha, em Belo Horizonte. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o agressor adentrou no estabelecimento empunhando um tubo de metal com uma faca na ponta, desferindo dois golpes no rosto da vítima antes de evadir-se do local.

Em uma tentativa de conter o suspeito, outro colaborador do supermercado se envolveu na situação, porém foi ameaçado pelo agressor. Felizmente, pessoas que estavam do lado de fora intervieram, lançando pedras e golpes que impediram a fuga do agressor até a chegada da polícia. Uma testemunha relatou que no momento em que o homem invadiu o supermercado, não foi possível identificar o objeto como uma arma, tornando-se claro somente quando a vítima foi atacada.

Segundo informações da PM, durante a abordagem do suspeito para elucidar as razões por trás da agressão, ele demonstrou confusão e alegou não recordar de portar a arma nem de atacar a vítima. A dificuldade de comunicação com o funcionário agredido, devido à sua deficiência e às lesões no rosto que comprometeram a fala, impediu que a polícia obtivesse seu relato. O colaborador foi prontamente socorrido e encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII.

Familiares do funcionário agredido informaram que ele foi submetido a uma cirurgia de grande porte e encontra-se emocionalmente abalado. Em razão da medicação, sua presença na Delegacia para prestar depoimento será adiada. O Diário do Estado procurou o supermercado onde o incidente ocorreu e aguarda por um posicionamento oficial.

Esse episódio de violência no ambiente de trabalho chama a atenção para a importância da segurança nos estabelecimentos comerciais e para a necessidade de medidas de proteção tanto para os colaboradores quanto para os frequentadores. A solidariedade e o rápido socorro prestado à vítima são exemplos de como a união da comunidade pode contribuir para a resolução de situações emergenciais. O caso segue sob investigação e novas informações devem surgir à medida que o desenrolar dos acontecimentos for sendo esclarecido.