Esquema de funcionário que desviou R$ 338 mil de posto de combustíveis foi descoberto após cliente questionar falso desconto, no Paraná
Polícia afirma que suspeito cadastrava falsos descontos para ficar com o valor deles. Ele foi demitido e indiciado por furto qualificado por fraude. DE tenta identificar a defesa do homem.
Funcionário desvia R$ 338 mil cadastrando falsos descontos em notas fiscais [https://s04.video.glbimg.com/x240/13719419.jpg]
O esquema do funcionário de um posto de combustíveis que desviou pelo menos R$ 338.669,26 do estabelecimento [https://DE.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2025/06/30/funcionario-desvia-r-338-mil-de-posto-de-combustiveis-cadastrando-falsos-descontos-em-notas-fiscais-e-ficando-com-dinheiro-no-parana.ghtml] foi descoberto após um cliente questionar o falso desconto que foi cadastrado em uma nota fiscal, segundo o delegado Derick Moura Jorge.
De acordo com o policial, responsável pela investigação, o atendente trabalhava no caixa e quando o pagamento era feito em dinheiro, ele cadastrava supostos descontos de até 99% nas notas fiscais.
No entanto, os clientes eram cobrados pelo valor integral, e o funcionário ficava com o montante cadastrado como desconto para si, explica o delegado.
“A descoberta do esquema ocorreu quando um cliente comentou sobre os descontos aplicados, levando a empresa a realizar uma auditoria interna que revelou a extensão da fraude. Após ser confrontado, o investigado negou os fatos e foi demitido por justa causa”, detalha Jorge.
Funcionário cadastrava falsos descontos em notas fiscais e ficava com o dinheiro do “desconto”, segundo delegado — Foto: Cedidas pela Polícia Civil
Segundo as investigações, as fraudes aconteceram entre março de 2024 e maio de 2025 em Ponta Grossa [https://DE.globo.com/pr/campos-gerais-sul/cidade/ponta-grossa/], nos Campos Gerais do Paraná.
O esquema começou desviando pequenos valores, mas os montantes foram aumentando ao decorrer do tempo, diz o policial.
“A fraude iniciou com valores de R$ 20 em março de 2024, escalando para patamares de R$ 38 mil a R$ 39 mil mensais no período final do esquema”, destaca Jorge.
O nome do suspeito não foi revelado e o DE tenta identificar a defesa dele.
CASO FOI PARAR NA POLÍCIA
Após a auditoria interna do posto identificar as irregularidades, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil.
A corporação obteve a quebra de sigilo bancário e fiscal do suspeito, e também conseguiu bloquear bens e valores do investigado, como congelamento de contas bancárias e aplicações financeiras, restrição de venda de veículos e a indisponibilidade de bens imóveis que estão no nome dele.
Nesta segunda-feira (30), a Polícia Civil divulgou que finalizou as investigações, e indiciou o homem de 42 anos por furto qualificado por fraude. A pena prevista para o crime vai de dois a oito anos de prisão, mais multa.
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