Funcionário preso por furto milionário: 10,3 mil notas apreendidas escondidas até na calça

Funcionário preso por furto milionário no DE escondeu dinheiro até na calça; 10,3 mil notas foram apreendidas

Notas apreendidas faziam parte do R$ 1,5 milhão furtado de uma agência de Vitória. Eduardo Barbosa, de 44 anos, e Paloma Duarte, de 29 anos, se tornaram réus pelo crime.

Eduardo Barbosa, de 44 anos, escondeu R$ 20 mil dentro da calça. Dinheiro foi furtado de uma agência do Banco do Brasil em Vitória, no Espírito Santo. — Foto: Reprodução

Um mês após o furto milionário em uma agência do Banco do Brasil em Vitória, novos detalhes do crime ainda chamam atenção. Um deles é que o gerente Eduardo Barbosa de Oliveira, de 44 anos, foi flagrado por uma câmera de segurança escondendo R$ 20 mil na calça que vestia na manhã do dia 14 de novembro, quando retirou quase R$ 1,5 milhão da unidade.

Eduardo e Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, foram presos quatro dias após o furto, no dia 18 de novembro, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Rio Grande do Sul. Ao todo, mais de 10.356 cédulas, entre reais, euros e dólares, foram apreendidas, totalizando R$ 1.435.069,70 (veja detalhes na reportagem).

O casal foi denunciado por furto qualificado e lavagem de dinheiro na tarde desta sexta-feira (13) e se tornou réu no processo após o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) aceitar a denúncia do órgão. O Juízo da 2ª Vara Criminal da Capital decidiu manter a prisão preventiva do casal.

Eduardo foi encaminhado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria, no Rio Grande do Sul; enquanto Paloma deu entrada no Presídio Regional, também em Santa Maria. Não há informações sobre a transferência dos dois para o Espírito Santo.

O DE tenta contato com a defesa dos suspeitos, mas não teve retorno até a atualização mais recente desta reportagem.

Segundo o laudo investigativo da Polícia Civil do ES, que consta no processo contra Eduardo e Paloma no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o funcionário trabalhava no banco há 15 anos, mas estava na unidade havia, aproximadamente, três meses.

No dia do crime, Eduardo chegou à agência por volta de 9h50. Minutos depois, ele acessou a tesouraria e abriu o cofre da unidade. Na ocasião, o gerente retirou R$ 20 mil.

Câmeras de segurança flagraram a ação e mostraram o funcionário colocando o dinheiro na calça às 9h58. (veja a foto no início da reportagem).

Ainda segundo as investigações, em algum outro momento, o funcionário também retirou mais dinheiro do cofre, somando cerca de R$ 100 mil.

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De acordo com a Polícia Civil do Espírito Santo, o furto foi identificado no dia 18 de novembro, quando Eduardo não foi trabalhar e os colegas do banco entraram em contato com ele e com Paloma, que não deram retorno.

Ao analisar as imagens câmeras de segurança da unidade, viram o furto e a gerente do banco fez um Boletim de Ocorrência na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (DERCCP). Na ocasião, a mulher não soube precisar a quantia furtada, mas informou os policiais sobre o depósito feito por Paloma em nome de uma loja de veículos.

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