Funcionários de frigorífico morrem ao caírem em caixa de dejetos: tragédia em BH

Funcionários que caíram em caixa de dejetos de frigorífico morrem

O Diário do Estado reportou que os dois funcionários terceirizados de um frigorífico, identificados como Paola Celeste Vieira da Silva, de 28 anos, e Elvis Antônio Martins, 30, que caíram em uma caixa de dejetos, faleceram em decorrência do acidente. A Polícia Civil confirmou as mortes no sábado (28). O trágico incidente aconteceu no dia 26 de dezembro, no bairro Suzana, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. As vítimas despencaram a uma profundidade de cerca de 10 metros.

O corpo de Paola Celeste Vieira da Silva será velado e sepultado neste domingo (29) no Cemitério do Carmo, em Santa Luzia, na Grande BH, enquanto ainda não há informações disponíveis sobre os procedimentos fúnebres de Elvis Antônio Martins. O Diário do Estado tentou contato com a empresa Hipercarnes, responsável pelo estabelecimento, mas está aguardando retorno para mais esclarecimentos.

Este não foi o primeiro incidente envolvendo funcionários de frigoríficos na região. Recentemente, dois trabalhadores foram socorridos após caírem em uma fossa de um açougue na capital mineira. A segurança e as condições de trabalho em frigoríficos e estabelecimentos do gênero têm sido pauta de discussão, uma vez que acidentes como esses têm resultado em consequências fatais.

A equipe do Diário do Estado se solidariza com as famílias das vítimas e espera que as autoridades competentes investiguem o ocorrido a fim de evitar novos acidentes desse tipo. É preciso garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores, proporcionando ambientes de trabalho seguros e adequados para evitar tragédias como essa que resultam na perda de vidas. Medidas preventivas e fiscalização rigorosa são essenciais para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro. Que a justiça seja feita e que as famílias encontrem conforto nesse momento de dor e luto.

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Preços de imóveis em BH sobem 12,5% em 2024; veja bairros mais caros

Preços de imóveis em Belo Horizonte aumentam 12,5% em 2024; veja bairros mais caros

FipeZAP acompanha o preço médio de casas e apartamentos a partir de anúncios na internet. Na capital mineira, Savassi é o bairro mais valorizado, enquanto Santa Lúcia teve a maior variação no metro quadrado.

Comprar um imóvel em Belo Horizonte ficou, em média, 12,53% mais caro em 2024, de acordo com o Índex FipeZAP, divulgado nesta terça-feira (7). O levantamento monitora o preço de casas e apartamentos em 56 cidades brasileiras, a partir de anúncios veiculados na internet. O aumento superou a inflação ao consumidor no ano passado, estimada em 4,64% com base no IPCA acumulado até novembro e no IPCA-15 de dezembro. A alta real (descontada a inflação) foi de 7,89%.

Na capital mineira, a pesquisa analisou 67.990 ofertas. O preço médio do metro quadrado em Belo Horizonte foi de R$ 9.365. Os bairros com a metragem mais cara foram Savassi (R$ 15.954), Santo Agostinho (R$ 15.424) e Lourdes (R$ 14.344), todos na Região Centro-Sul.

Entretanto, as maiores variações nos últimos 12 meses foram registradas nos bairros Santa Lúcia (28%), na Região Centro-Sul, e Gutierrez (22,6%), na Região Oeste. Santa Lúcia teve a maior variação de preço, seguido pelo Gutierrez, Santo Agostinho, Savassi, Santo Antônio, Lourdes, Buritis, Funcionários, Sion e Serra.

No Brasil, os imóveis ficaram, em média, 7,73% mais caros em 2024, de acordo com o FipeZAP, representando a maior variação anual desde 2013. Entre as capitais monitoradas, os maiores avanços no ano foram em Curitiba (18%), Salvador (16,38%), João Pessoa (15,54%) e Aracaju (13,79%). Apenas um município registrou queda nos preços em 2024: Santa Maria (RS), com um recuo de 1,5%.

Paula Reis, economista do DataZAP, explicou que o aumento está atrelado ao desempenho da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas, gerando um mercado de trabalho forte e contribuindo para a expansão da concessão de crédito para os segmentos popular e de médio padrão.

Portanto, se você procura por imóveis em Belo Horizonte, fique atento aos valores dos bairros mais valorizados e às variações de preços nos últimos meses. O mercado imobiliário está em constante movimento e é essencial estar por dentro das mudanças para fazer um investimento seguro e rentável. O Diário do Estado acompanha de perto todas essas informações para mantê-lo atualizado.

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