Funcionários de transportadora desviam R$500 mil em Anápolis: Polícia Civil investiga.

Funcionários são suspeitos de desviar quase R$ 500 mil de transportadora

Segundo a polícia, eles trabalhavam no setor financeiro da empresa e tinham
autonomia para fazer pagamentos. No entanto, a suspeita é que eles desviavam
valores que seriam pagos em cheques para fornecedores.

Funcionários de transportadora são alvos de operação da Polícia Civil, em
Anápolis

Funcionários são suspeitos de desviar quase R$ 500 mil de transportadora, em
Anápolis, a 55 km da capital. Segundo a Polícia Civil, eles emitiam cheques para pagar fornecedores, mas
desviavam os valores ao descontá-los com agiotas.

A Polícia Civil deflagrou a operação nesta sexta-feira (6) e cumpriu dois
mandados de busca e apreensão e resgatou R$ 473 mil em diversas contas
bancárias.

O delegado Luiz Carlos Cruz disse que dois funcionários já foram identificados.
O caso é investigado pelo Grupo Especial de Investigação Criminal de Anápolis – 3ª DRP (Geic). Eles podem responder por apropriação indevida de recursos da
companhia.

“Eles trabalhavam no setor financeiro e tinham autonomia para, inclusive, emitir
cheques em nome da empresa para pagar os fornecedores. É uma transportadora de
aporte razoável e sempre que ela tinha uma demanda um pouco maior tinha que
subcontratar transportadoras menores para conseguir transportar em nome dela”,
disse o delegado.

Conforme o delegado, a empresa precisava pagar essas transportadoras
subcontratadas e eram esses valores que eram extraviados.

“Ao invés deles pagarem emitindo um cheque pra entregar para essas
transportadoras menores, da subcontratação, eles emitiam o cheque, mas não
pagavam. Pelo contrário, eles subtraíam o cheque e iam no mercado fazer a troca
do cheque para o dinheiro entrar em favor deles”, disse o delegado.

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Mãe expulsa filha de casa após denúncia de abuso; mulher é presa em Goiás

Uma criança de 9 anos foi expulsa de casa pela mãe após denunciar que sofria abuso sexual do padrasto, relatou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). O caso aconteceu em Caldas Novas, cidade na região sul de Goiás. Segundo o delegado André Barbosa, a mulher de 27 anos foi presa, mas foi solta na audiência de custódia, já o homem de 23 anos segue foragido.

> “Ela [mãe] negou que não tivesse acreditado na filha. Ela disse que acreditou na filha e que queria ligar para a polícia. Só que em nenhum momento ela chegou a ligar para a polícia”, disse Barbosa.

O DE não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. O delegado informou que a mulher foi detida na terça-feira (24), depois de uma vizinha, que acolheu a menina, chamar a polícia. Os policiais relataram que ao chegarem à casa da suspeita encontraram outras três crianças, um bebê de sete meses e duas entre dois e cinco anos, sozinhas.

> “Quando as crianças menores foram encontradas sozinhas, ela alegou que tinha saído para procurar a filha que tinha saído de casa”, contou Barbosa.

O delegado ressaltou que as crianças foram entregues pelo Conselho Tutelar para os cuidados da vó materna. De acordo com ele, a Justiça deve decidir sobre o futuro delas.

> “O caso foi encaminhado para a vara de infância e juventude para decidir sobre a guarda das crianças”, esclareceu o delegado.

Indagado se foram realizados exames periciais na criança, o delegado André Barbosa salientou que a menina relatou que “os abusos do padrasto foram por toques”. No entanto, ela acrescentou que a prática vinha se repetindo.

> “A menina disse para a testemunha, que ligou para a polícia, que tinha sofrido abuso do padrasto outras vezes, antes de contar para a mãe”, ressaltou Barbosa.

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