Um funcionário terceirizado dos Correios e outro homem foram presos pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (27), no Bairro Barroso, em Fortaleza por envolvimento no desvio de encomendas destinadas aos clientes da empresa pública. A dupla foi autuada por furto qualificado. De acordo com as investigações da PF, o funcionário responsável pela entrega de encomendas utilizava sua posição para desviar os pacotes recebidos para um depósito clandestino, ao invés de realizar as entregas aos destinatários.
No depósito clandestino localizado no Bairro Barroso, o terceirizado e seu comparsa faziam a triagem dos objetos, subtraindo os mais valiosos e substituindo por itens de baixo valor. O funcionário então confirmava a entrega fraudulenta no sistema oficial dos Correios, encobrindo o desvio e causando prejuízo aos destinatários. A Polícia Federal encontrou no veículo utilizado pelos suspeitos 21 encomendas desviadas que haviam sido registradas como entregues, evidenciando a prática criminosa.
Os dois homens foram autuados por furto qualificado e permanecem sob custódia da PF. A ação conjunta entre os investigadores e a empresa pública de Correios resultou na prisão dos envolvidos e na recuperação das encomendas desviadas. A gravidade do crime de desvio de encomendas compromete a confiança dos clientes e prejudica a logística de entregas da empresa. É fundamental investigar e coibir este tipo de prática ilegal para garantir a segurança e integridade do serviço postal.
O desvio de encomendas é uma infração grave que pode acarretar em penalidades severas, incluindo punições legais e penais para os infratores. A atuação da Polícia Federal e a parceria com os Correios são essenciais para combater esse tipo de crime e proteger os direitos dos consumidores. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas relacionadas ao desvio de encomendas, colaborando com as autoridades para garantir a lisura e eficiência dos serviços postais em todo o país. A ação rápida e eficaz das autoridades é fundamental para coibir práticas criminosas e preservar a confiança no serviço de entregas.