Fundo Constitucional do DF: Haddad propõe mudanças para corte de gastos – Saiba mais sobre o recurso e suas implicações

Corte de gastos: Haddad prevê mudanças no Fundo Constitucional do DF; entenda o que é o recurso

Sugestão foi feita durante coletiva de imprensa sobre corte de gastos do governo, nesta quarta-feira (28). Verba da União ajuda a custear e manter a polícia, bombeiros, além da Saúde e da Educação da capital.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, revelou durante coletiva de imprensa sobre corte de gastos do governo DE que prevê mudanças no Fundo Constitucional do Distrito Federal. O Fundo Constitucional do DF é um recurso destinado para custear e manter a Polícia Civil, a Polícia Penal, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, além da Saúde e da Educação. Os repasses do Fundo Constitucional vêm da União e entram nos cofres do DF.

O Fundo de Desenvolvimento Regional citado pelo ministro é, segundo o Ministério da Fazenda, um recurso que “visa reduzir as desigualdades regionais e sociais mediante a entrega de recursos da União aos Estados”. O fundo do DF tem reajuste todos os anos, com base na variação da Receita Corrente Líquida (RCL) da União. Já o fundo regional faz o reajuste anual com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A fala do ministro prevê que o fundo do DF vai passar a utilizar como base o IPCA. O RCL é um indicador financeiro calculado a partir da receita corrente total do estado. O IPCA é a medição da inflação de produtos e serviços, referentes ao consumo pessoal das famílias.

O Fundo Constitucional do Distrito Federal está previsto da Constituição Federal e assumiu os moldes atuais em 2002, após uma lei assinada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. A verba é usada para o custeio da organização e manutenção da Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar da capital federal. De acordo com a lei, o valor total dos repasses é corrigido anualmente pela variação da receita corrente líquida (RCL) da União. Como os repasses são federais, a fiscalização é de responsabilidade do Tribunal de Contas da União (TCU).

Haddad considera acordo com a Defesa uma ‘cota de contribuição importante’. Saiba mais sobre a região no DE DF.

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Prefeito Nunes afirma que aumento da tarifa de ônibus em SP será abaixo da inflação

Nunes diz que aumento da tarifa será abaixo da correção da inflação

Prefeito afirmou que será difícil manter a tarifa congelada devido à alta do dólar e o aumento da inflação; valor está sendo discutido

São Paulo — O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira que a tarifa de ônibus na cidade “não terá aumento real” e que o reajuste será abaixo da inflação.

O preço das passagens no transporte municipal, atualmente em R$ 4,40, está congelado desde 2020. Segundo os cálculos das equipes da prefeitura, caso houver reajuste da inflação o aumento seria de 32%.

“Eu tenho no orçamento R$ 6,2 bilhões reservados para o subsídio da tarifa. O medo hoje é explodir a inflação e colapsar o sistema de transporte. A questão é o quanto eu tenho de recurso que eu posso usar em 2025 e o quanto o sistema vai encarecer. Porque com a inflação sem controle, vai encarecer. Não quero chegar no meio do ano e ter que retirar da saúde e educação”, afirmou o prefeito após a cerimônia de sua diplomação na manhã desta quinta.

Além da inflação, Nunes também citou a alta do dólar como um componente que dificulta para a manutenção do preço da tarifa. “Acho difícil esse cenário [de não aumentar a tarifa], com o dólar a mais de R$ 6. E o diesel, que é um grande componente do custo do transporte coletivo, acompanha o dólar”, afirmou o prefeito.

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