Bolsonaro tem perdido aprovação entre o principal grupo que sempre tentou agradar: os evangélicos. Isso seria por conta das longas férias tiradas pelo presidente junto à passeios de jet-ski, funks na lancha ao lado de uma mulher de biquíni e a insensibilidade cometida enquanto a Bahia sofria com as enchentes, que colocaram centenas de cidades em alerta.
A análise foi feita por um jornalista na coluna de política do jornal Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira (17). Segundo ele, a imagem que Jair Bolsonaro (PL) não trabalha, não tem empatia e pensa apenas em seu bem-estar pessoal ajudaram a ampliar o número de rejeições no grupo evangélico.
Por isso que, na mais recente pesquisa da Quaest, o atual chefe do governo aparece com 34% de apoio, atrás do ex-presidente Lula, com 35%, que tem mudado seu discurso e focado nas partes mais pobres e religiosas do país.
Segundo o analista do jornal, nem mesmo a nomeação de André Mendonça, o ministro do STF conhecido por ser terrivelmente evangélico, conseguiu fazer com que o público acredita-se nele novamente.