Furto de cabos deixa Cidade da Polícia sem energia; 15 delegacias afetadas no RJ

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Furto de cabos deixa Cidade da Polícia sem luz; 15 delegacias são afetadas

A Polícia Civil informou que tenta identificar e responsabilizar os autores do
crime.

Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro, é cercada por favelas
— Foto: Reprodução/TV Globo

Na madrugada desta quarta-feira (29), criminosos furtaram cabos de energia que
alimentam a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio, e por conta
disso o complexo com 15 delegacias ficou sem luz. Com a falta de energia, os sistemas de
várias delegacias caíram, impedindo o registro de ocorrências. Até a última
atualização desta reportagem, a energia não tinha sido restabelecida.

O DE apurou que, com a falta de luz, os sistemas de
várias delegacias caíram, impedindo o registro de ocorrências. Até a última
atualização desta reportagem, a energia não tinha sido restabelecida.

O incidente acontece no dia que as policiais civis do RJ e do ES fazem uma
grande operação no Complexo da Maré. Os alvos presos e o material apreendido na ação serão levados para a 21ª DP
(Bonsucesso).

Em nota, a Polícia Civil disse que a energia da Cidade da Polícia foi interrompida por conta de um furto de cabo na região. Segundo a instituição, uma equipe da concessionária de energia
já está no local para restabelecer o serviço.

A Polícia Civil informou que tenta identificar e responsabilizar o autor do
crime e os demais envolvidos na cadeia criminosa.

DE entrou em contato com a Light e aguarda retorno.

COMPLEXO DE DELEGACIAS CERCADO POR FAVELAS

A Cidade da Polícia é cercada pelas favelas do Jacarezinho e de Manguinhos. No
local, funcionam 15 delegacias especializadas – órgãos ligados à chefia da
corporação – e trabalham mais de 3 mil agentes. O local é rodeado por muros
altos, que não inibem às ações criminosas.

DE mostrou no ano passado que há mais de 2 anos a administração da Cidade da Polícia vinha relatando furtos dentro do
complexo, como o de uma máquina de fazer cigarros de 6 metros de comprimento
e de mais de 5 toneladas.

Os crimes constam em relatórios publicados no Sistema Eletrônico da Informações
(SEI), do governo estadual, que narram “invasões noturnas nas dependências da
Cidpol”, “furtos de bens apreendidos” e “furtos de materiais das instalações
prediais”.

Todas os relatos foram feitos pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada
(DGPE) e encaminhados à Subsecretaria de Gestão Administrativa da instituição.

Um dos documentos cita que um contêiner com materiais e pertencente ao Esquadrão
Antibombas, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a polícia de elite da
instituição, foi arrombado e teve objetos furtados.

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