Futuro ministro da Comunicação do governo Lula indica manter comando da EBC

Sidônio sinaliza que vai manter comando da EBC

Futuro ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, Sidônio Palmeira
já sinalizou que deve manter o comando da Empresa Brasil de Comunicação, um dos importantes núcleos da Secom.

O futuro ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, Sidônio Palmeira, já sinalizou para
aliados que não deve mudar o comando Empresa Brasil de Comunicação, um dos importantes núcleos da Secom.

A coluna apurou que o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, deve continuar no
cargo. Quem também não deve sair é o Superintendente de Serviços de Comunicação,
Juan Pessoa, por quem o futuro ministro tem apreço pessoal.

Sidônio Palmeira, marqueteiro, já começou a cotar nomes para montar seu
secretariado. Ele quer quadros técnicos no governo e deve ser empossado na próxima semana.

A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, também não deve
deixar a função. Auxiliares do ministro afirmam que a roteirista tem feito um
bom trabalho à frente do programa Sem Censura.

Como mostrou a coluna, Sidônio quer fazer mudanças em quase todas as pastas da
Secom. Conforme auxiliares, o publicitário recebeu carta branca do presidente
Lula para fazer as alterações.

O futuro ministro, que quer perfis técnicos para os cargos, já começou a sondar
nomes ligados a campanhas políticas e agências de publicidade para as vagas na
Secom.

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Presidente do BC explica estouro da inflação em carta a Haddad: Novidades para 2025

Galípolo explica a Haddad em carta o estouro da inflação em 2024

Em caso de estouro do teto da meta de inflação, presidente do Banco Central (BC) precisa divulgar carta aberta ao ministro da Fazenda

O presidente do Banco Central (BC) [https://www.bcb.gov.br/], Gabriel Galípolo [https://www.DE.com/tag/gabriel-galipolo], divulgou nesta sexta-feira (10/1) carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad [https://www.DE.com/tag/fernando-haddad], explicando o estouro do teto da meta da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O que aconteceu:

A inflação de 2024 fechou o ano em 4,83% — 0,33 ponto percentual acima do teto da meta, que era de 4,5%. O resultado do ano passado registrou a oitava vez que o alvo para o IPCA foi descumprido na história do sistema de metas de inflação, em vigor desde 1999. A meta da inflação para 2024 era de 3% com variação de 1,5 ponto percentual, sendo 1,5% (piso) e 4,5% (teto). Em dezembro, o próprio BC admitiu o descumprimento da meta em 2024. No documento desta sexta, o Banco Central diz que tem tomado as devidas providências para que a inflação atinja a meta para a inflação estabelecida. A partir de 2025, a meta será contínua. Isso significa que a inflação é apurada mês a mês e não só no fim de cada ano. Com a nova regra, se o IPCA ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses seguidos, a meta será considerada descumprida.

O índice de 2024, de 4,83%, foi divulgado nesta sexta-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) era de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — podendo, portanto, ficar entre 1,5% e 4,5%.

A autoridade monetária é responsável pelo controle da inflação, por meio da taxa básica de juros, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a cada 45 dias.

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A última vez que a inflação ficou fora do intervalo foi em 2022, levando o então presidente do BC, Roberto Campos Neto, a enviar carta no começo de 2023 para o ministro Fernando Haddad, que também preside o CMN.

Galípolo assumiu a presidência do BC em janeiro de 2025, mas exercia anteriormente a função de diretor de Política Monetária do órgão.

Veja a íntegra da carta aberta enviada por Galípolo a Haddad.

META CONTÍNUA

No ano passado, houve mudança na sistemática da meta de inflação, que passou de ano-calendário para meta contínua, definida com três anos de antecedência. Porém, esse modelo só será efetivamente adotado a partir deste ano de 2025.

De 1999 a 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Entre 1999 e 2018, o CMN definia em junho a meta para a inflação de dois anos-calendário à frente e, entre 2019 e 2023, para três anos-calendário à frente.

A partir deste mês de janeiro, visando se adequar às melhores práticas e à experiência internacional, a meta passa a se referir à inflação acumulada em 12 meses, apurada mês a mês, conhecida como “meta contínua”.

Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em 12 meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro, realiza-se o mesmo procedimento, e assim por diante. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo e não fica mais restrita ao mês de dezembro de cada ano.

Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, ocorre o descumprimento da meta. A utilização desse período evita a caracterização de descumprimento em situações de variações temporárias na inflação.

Esse é o caso, por exemplo, de um choque em preços de alimentos que faça com que a inflação fique fora do intervalo de tolerância por apenas alguns meses.

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