Fux afirma que acusações sobre ativismo político do Judiciário são infundadas

Fux afirma que acusações sobre ativismo político do Judiciário são infundadas

Na manhã desta sexta-feira, 28, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, atribuiu as acusações sobre um “ativismo político” do Judiciário, de acordo com ele, “infundadas”, ao número excessivo de ações judiciais impetradas por partidos

A afirmação do ministro do STF foi feita durante o encontro “E Agora, Brasil?“, live promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

Fux disse que é comum que os partidos derrotados em votações no Congresso acionem o Supremo “com uma severa carência de pertinência temática”.

“Será que um órgão que perde na arena política pode vir tentar mudar o resultado no Judiciário? Será que não caberia a ele provocar não apenas o Ministério Público?”, questionou ele, reforçando que, por vezes, o Congresso não compreende a declaração de inconstitucionalidade de lei aprovada pelo Parlamento

De acordo com o ministro, é preciso diálogo entre Judiciário e Legislativo para corrigir essas falhas de comunicação: “Tenho pensado em maneiras de construir esse diálogo, por meio até de emendas constitucionais, para que o STF possa fazer esse controle prévio de constitucionalidade”.

Fux ainda afirmou que a Corte não pode interferir em questões de organização interna da Câmara dos Deputados ou do Senado. “Ao nos depararmos com uma questão que não deveria ser judicializada, precisamos dizer que aquela questão é intramuros. Em outras palavras: é problema deles”, disse.

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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