Fux afirma que acusações sobre ativismo político do Judiciário são infundadas

Na manhã desta sexta-feira, 28, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, atribuiu as acusações sobre um “ativismo político” do Judiciário, de acordo com ele, “infundadas”, ao número excessivo de ações judiciais impetradas por partidos

A afirmação do ministro do STF foi feita durante o encontro “E Agora, Brasil?“, live promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

Fux disse que é comum que os partidos derrotados em votações no Congresso acionem o Supremo “com uma severa carência de pertinência temática”.

“Será que um órgão que perde na arena política pode vir tentar mudar o resultado no Judiciário? Será que não caberia a ele provocar não apenas o Ministério Público?”, questionou ele, reforçando que, por vezes, o Congresso não compreende a declaração de inconstitucionalidade de lei aprovada pelo Parlamento

De acordo com o ministro, é preciso diálogo entre Judiciário e Legislativo para corrigir essas falhas de comunicação: “Tenho pensado em maneiras de construir esse diálogo, por meio até de emendas constitucionais, para que o STF possa fazer esse controle prévio de constitucionalidade”.

Fux ainda afirmou que a Corte não pode interferir em questões de organização interna da Câmara dos Deputados ou do Senado. “Ao nos depararmos com uma questão que não deveria ser judicializada, precisamos dizer que aquela questão é intramuros. Em outras palavras: é problema deles”, disse.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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