Fux fará pronunciamento para rebater ameaças de Bolsonaro ao STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, fará um pronunciamento nesta quarta-feira (8), no plenário da Corte, antes da sessão de julgamentos, em resposta a ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro durantes os atos desta terça-feira (7).

Segundo a colunista Carolina Brígido, do UOL, Flux prepara um discurso em um recado claro de que as ordens do Supremo Tribunal Federal devem ser seguidas e que a Corte não se curvará a ameaças.

Em pronunciamento durante o Dia da Independência em Brasília, Bolsonaro disse que Fux deveria ”enquadrar” os ministros para o Judicário ”não sofrer aquilo que não queremos”, sem especificar exatamente do que estaria falando.

Já à a tarde, durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro afirmou que não cumprirá mas ordens dadas pelo ministro Alexandre de Mores.

De acordo com a jornalista, Fux conversou nesta terça individualmente com os demais ministros no Supremo e todos concordaram que é importante o tribunal marcar uma posição diante das ameaças.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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