Após acolher duas preliminares das defesas dos réus na ação penal da suposta trama golpista, o ministro Luiz Fux, do STF, surpreendeu ao acolher o parecer da PGR em favor dos benefícios do acordo de delação premiada de Cid. No julgamento realizado nesta terça-feira (9), Fux mudou sua posição inicial e votou a favor da manutenção da delação, apesar de ter sido crítico no passado.
O voto de Fux foi determinante para o andamento do processo que envolve Bolsonaro e outros sete réus. Ao contrariar suas declarações anteriores, o ministro seguiu a recomendação da PGR, que defendeu a validade da colaboração de Cid para o desfecho do caso. Sua mudança de posicionamento gerou surpresa entre os presentes na sessão da Primeira Turma do STF, marcada por debates acalorados entre os ministros.
A decisão de Fux em apoiar a manutenção da delação de Cid na trama golpista reflete uma reviravolta no julgamento e pode impactar significativamente os rumos do processo. Seu voto se contrapôs à expectativa gerada por suas críticas anteriores às delações premiadas, mostrando uma nova perspectiva do ministro em relação ao tema.
Com a continuação do julgamento, os próximos passos devem seguir as orientações apresentadas pelo voto de Luiz Fux. Dessa forma, a decisão final sobre a validade da colaboração de Cid na trama golpista ficará nas mãos da Justiça, com base no posicionamento do ministro e nos argumentos expostos durante a sessão da Primeira Turma do STF.