Gabigol elogia Filipe Luís do Flamengo como o melhor treinador do Brasil, apontando-o como futuro técnico da Seleção.

Reescrevendo:

Gabigol elogia Filipe Luís, do Flamengo: “Melhor do Brasil. Próximo técnico da Seleção”

Na última partida em que esteve em campo com a camisa do Flamengo, no empate em 2 a 2 contra o Vitória no Maracanã, Gabigol participou de um podcast onde teceu elogios ao seu ex-companheiro e atual técnico do time, Filipe Luís. De acordo com o atacante, Filipe Luís é o melhor treinador do Brasil e tem potencial para se tornar o próximo técnico da Seleção Brasileira.

Ao longo da entrevista, Gabigol destacou a capacidade de Filipe Luís em identificar as melhores características dos jogadores e utilizá-las em prol do time. Ele ressaltou a metodologia de treinamento adotada pelo treinador, afirmando que no Flamengo estão os melhores jogadores e que Filipe Luís consegue potencializar ainda mais o desempenho da equipe.

A relação entre Gabigol e Filipe Luís é antiga, porém, o atacante se surpreendeu com a rapidez com a qual o ex-companheiro alcançou o sucesso na nova carreira como treinador. Gabigol relembrou momentos em que Filipe Luís o auxiliava com vídeos e análises táticas nos bastidores do Flamengo, mostrando sua vocação para a função.

Segundo o jogador, Filipe Luís mantém uma abordagem próxima aos jogadores durante os treinamentos, atuando inclusive nas atividades de campo. Gabigol ressaltou a experiência recente do ex-companheiro e destacou sua forma de transmitir conhecimento de forma didática e participativa.

Com o fim de seu contrato se aproximando, Gabigol expressou a importância de Filipe Luís em sua carreira no Flamengo e projetou um futuro promissor para o treinador no cenário nacional e internacional. O atacante finalizou a sua participação no podcast elogiando a dedicação e profissionalismo de Filipe Luís, afirmando que ele é merecedor de reconhecimento por seu trabalho no clube.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Por que a derrota do Botafogo no Catar deveria preocupar todo o futebol brasileiro? E o que isso revela sobre os problemas estruturais do esporte no país? Saiba mais aqui.

Todo o futebol brasileiro deveria se preocupar com a derrota do Botafogo no Catar. É natural que a rivalidade faça com que torcedores rivais se divirtam com derrotas como a que o Botafogo sofreu diante do Pachuca. Mas analisando mais profundamente o que aconteceu no Catar, ou mesmo nos dias e semanas prévios à viagem alvinegra para a Copa Intercontinental, o mais adequado seria dizer que qualquer torcedor brasileiro deveria se preocupar. Porque a maratona que contribuiu para que o Botafogo sucumbisse contra os mexicanos, em breve pode vitimar qualquer outro clube do país. A derrota escancara alguns dos mais graves problemas estruturais do futebol brasileiro.

Foi impossível olhar para o jogo e não pensar no calendário nacional. Se o Pachuca era um adversário pouco habitual de um clube brasileiro, a maratona a que times do país são submetidos antes de jogar algumas partidas de futebol não é. E o alvinegro foi a vítima da vez: a final da Libertadores, o jogo decisivo com o Internacional, o título brasileiro contra o São Paulo há três dias, as 15 horas de viagem, as noites mal dormidas, o fuso horário… Nada disso combina com uma preparação desejável para competir em alto nível.

O impacto do desgaste se revelou mais na forma como o Botafogo sucumbiu do que propriamente no fato de um time brasileiro não avançar numa competição com os campeões de outros continentes. Porque aí entra outro ponto importante a analisar. Este tipo de torneio, com formato similar ao que a Fifa adotava em seu Mundial de Clubes até o ano passado, termina por nos confrontar com uma dura realidade: os melhores times da América do Sul estão muito mais próximos dos campeões dos demais continentes do que dos campeões europeus.

Então, assistir a uma eliminação do vencedor da Libertadores diante de um representante das Américas do Norte ou Central, ou mesmo contra um asiático ou africano, já não deveria chocar. Desde 2012, quando o Corinthians bateu o Chelsea no último título mundial da América do Sul, os campeões da Libertadores não chegaram à final contra o Europeu em seis edições, ou seja, exatamente a metade das disputas desde então.

O fato é que, se a globalização concentra riqueza na Europa, tira do Brasil as grandes estrelas e aproxima as forças na periferia, também é verdade que o calendário brasileiro não ajuda os clubes daqui para enfrentamentos cada vez mais parelhos. Já é possível prever novos problemas em 2025. O calendário do ano que vem, desta vez discutido com os clubes, tem avanços. Antecipar para março o início do Brasileiro e empurrar parte dos Estaduais para o período da pré-temporada são acertos. No entanto, são as melhores e mais criativas soluções possíveis dentro de uma estrutura política que segue impondo as 16 datas dos Estaduais e um total de quase 80 compromissos às equipes brasileiras mais bem-sucedidas. Na quarta-feira, em Doha, um Botafogo com 75 jogos no ano enfrentava um Pachuca que fazia sua 49ª partida em 2024.

A necessidade de encaixar tantos jogos já criou um período delicado para junho de 2025, às vésperas do novo Mundial de Clubes, nos EUA. Há uma Data-Fifa inconveniente, marcada pela entidade internacional, terminando no dia 10, com um Brasil x Paraguai pelas eliminatórias. No dia 12, uma quinta-feira, há uma rodada do Campeonato Brasileiro e, três dias mais tarde, Botafogo e Palmeiras estreiam no Mundial. Ou seja, será preciso remanejar jogos da rodada do Brasileiro para uma Data-Fifa, ou submeter estes clubes a uma maratona similar à que fez o Botafogo: jogar no Brasil, fazer uma longa viagem e entrar em campo com pouquíssimo descanso para estrear no Mundial.

O novo torneio impõe outro risco, assumido em conjunto por CBF e clubes: há rodada do Brasileirão marcada para o dia da final do Mundial de Clubes. Ou seja, se um clube do país conseguir o feito de chegar à decisão, terá que adiar seu jogo pelo campeonato nacional. Para que o calendário tenha um recesso no meio do ano, durante o Mundial da Fifa, o Brasileirão terá que avançar até o dia 21 de dezembro – uma estrutura que a CBF pretende manter pelas próximas temporadas. Óbvio que é melhor parar o futebol doméstico durante os torneios internacionais de meio de ano. No entanto, como se joga um número absurdo de partidas no Brasil, outros problemas se criam. A Copa Intercontinental de 2025, caso aconteça, irá coincidir com algumas das seis rodadas do Campeonato Brasileiro previstas para dezembro.

A derrota para o Pachuca encerra uma grande temporada do Botafogo, a maior da história do clube. O alvinegro, além de oferecer ao país o melhor futebol jogado neste ano, também nos deu motivos para refletir. O futebol brasileiro precisa partir de vez para uma reforma estrutural. É possível obter avanços no calendário, mas o mundo ideal só será alcançado quando CBF e clubes romperem com uma estrutura política arcaica que sustenta Estaduais longos e impõe uma maratona desumana a times e jogadores. Isto se o futebol brasileiro quiser ajudar seus clubes a serem mais competitivos no cenário de um futebol global cada vez mais competitivo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp